Sex in pregnancy

Jones, Claire; Chan, Crystal; Farine, Dan

doi:10.1503/cmaj.091580

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“…A gravidez é caracterizada por modificações bioquímicas, funcionais e anatômicas que se iniciam logo após a implantação Editorial à vontade para abordar esse tema com suas pacientes 11 . Essa conspiração silenciosa de a paciente "não contar" e de o médico "não perguntar" leva muitos casais a sofrimento desnecessário.…”

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“…Outros estudos que avaliaram o conhecimento e preparo de diversos especialistas também evidenciam a falta de preparo de médicos que atuam em diferentes áreas e com vários anos de prática e que geralmente se acompanham de modificações emocionais. Todas essas alterações acabam por interferir no comportamento sexual da maioria das gestantes, em graus e formas diferentes 10,11 . A cópula é considerada segura durante a gravidez normal.…”

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“…A cópula é considerada segura durante a gravidez normal. Além de não causar danos, a relação sexual durante a gestação pode beneficiar o casal, pois tranquiliza a mulher e o parceiro, dissipa energias acumuladas e alivia a tensão e a ansiedade por meio da satisfação 5,10,11 . A maioria das mulheres mantém atividade sexual durante a gestação, porém com padrão diferente em relação ao período pré-gestacional.…”

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Sexualidade na gestação: os médicos brasileiros estão preparados para lidar com estas questões?

Vieira¹,

Souza²,

Nakamura³

et al. 2012

Rev. Bras. Ginecol. Obstet.

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Mary usChiyaMa nakaMura 2 rosiane MaTTar 2 Introdução A sexualidade é uma função biológica humana que não se atém à genitalidade e sim à corporalidade total. Segundo a Neuroendocrinologia, a função sexual é um fenômeno biopsicossocial complexo no qual estímulos internos e externos são modulados pelo sistema nervoso central e periférico, resultando em uma cascata de alterações bioquímicas, hormonais e circulatórias que culminam no resultado sexual físico e cognitivo 1,2 . É um fenômeno que envolve aspectos bioló-gicos, psicológicos e sociológicos 3 . Na atualidade, o comportamento sexual humano transcendeu o aspecto reprodutivo e passou a ser considerado parte integral da qualidade de vida 4,5 . Apesar de alguns avanços ao longo dos últimos séculos, o exercício da sexualidade ainda é cercado por tabus, preconceitos e crendices em muitas culturas modernas. O conceito de disfunções sexuais surgiu somente no século XX, após os primeiros estudos sobre a resposta sexual fisiológica humana. Em 1966, Masters e Johnson 6 propuseram o modelo que descrevia a resposta sexual masculina e feminina como um processo linear didaticamente subdividido em quatro fases denominadas excitação, platô, orgasmo e resolução. Embora cada fase tenha características específicas distintas, não são unidades separadas, mas partes inseparáveis de um processo unitário, sequencial, contínuo e ordenado. Em 2001, Basson propôs um novo modelo específico para a resposta sexual feminina segundo o qual a resposta sexual das mulheres seria circular e dividida em cinco fases (neutralidade, excitação, desejo responsivo, satisfação e intimidade) 7 . Segundo esse novo modelo, o desejo não necessariamente desencadearia toda a resposta sexual feminina, mas a intimidade física do casal poderia ser a base para a motivação sexual Sexualidade na gestaçãoSe a resposta sexual feminina foi esquecida durante muitos séculos, o estudo dessa função durante o ciclo gravídico-puerperal recebeu ainda menos atenção. A gravidez é caracterizada por modificações bioquímicas, funcionais e anatômicas que se iniciam logo após a implantação

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Souza²,

Nakamura³

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“…Sexual activity is reported to decrease throughout pregnancy, and the prevalence of reduced sexual interest and enjoyment in this period is over 60% [2]. Decreased sexual activity may be attributable to nausea, fear of miscarriage, fear of harming the foetus, lack of interest, discomfort, physical awkwardness, and fear of membrane rupture, fear of infection or fatigue or others [3].…”

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“…This effect is thought to be due to the presence of prostaglandin E in human semen, which matures the cervix and initiates uterine contractions; the female orgasm with the liberation of oxytocin, which is responsible for uterine contractions; and breast stimulation, which initiates the oxytocin release reflex [3]. Although the effect of sexual activity in reducing the risk of prolonged pregnancies has been well documented, less is known concerning its potential consequences on the prognosis of labour [3]. Many pregnant women (and some physicians) believe that sexual intercourse at term will have an impact on the onset of labour.…”

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