Sexual Health and Women Living With Spinal Cord Injury: The Unheard Voice

Abstract

Women's sexual health within the context of sexual function and psychosocial dimensions while living with a spinal cord injury (SCI) has rarely been discussed separately from men living with a SCI or from a collective with other chronic conditions. To date, over 64,000 women in the U.S. are currently living with SCI, with total numbers increasing each year, as well as the demographics shifting to include more diversity in race and incidences occurring later in life. On average, SCI tends to be acquired during the childbearing years (~30–50 years old), as well as when women experience other health concerns associated with aging, including perimenopause and menopause. Additionally, women's sexual health is often conceptualized from the position of the absence of disease and dysfunction. However, consistent with definitions furthered by the World Health Organization (WHO) and World Association of Sexual Health (WAS), we believe women's sexual health is multifaceted, moving beyond a focus on reproduction to also encompass sexual function and the psychosocial dimensions of sexual health both living with and without disabling conditions and diseases. Within this lens, we present prior research that has been conducted, conclusions from these studies, implications for practice, and recommendations for future research. Thus, the paper will expand the understanding of both sexual function and psychosocial dimensions for women living with SCI.

Impact of Spinal Cord Injury on Women’s Sexuality

“…No relato das mulheres deste estudo, o autoerotismo vivenciado com a prática da masturbação já era infrequente antes da lesão e assim permaneceu após, principalmente pela diminuição ou ausência da sensibilidade genital. A orientação sobre exploração de outras áreas sensitivas, como mamilos, lóbulo da orelha e região posterior do pescoço, tem sido descrita como importante estratégia de reabilitação para ofertar maior prazer e autoestima, seja pela parceria como pela própria mulher (Hesse;Hough, 2012;Piatt et al, 2022). Apesar da relevância dessas informações, muitos profissionais de saúde deixam de ofertá-las.…”

“…Mesmo na ausência de prazer físico, houve relato de sensação de bem-estar "pelo psicológico, não pelo físico". Outras investigações mostram relatos análogos, ao identificar mulheres pós-lesão medular que não experimentaram orgasmo, porém, descrevem satisfação psicológica com recompensas emocionais (Thrussel et al, 2018;Piatt et al, 2022). Mais do que o próprio funcionamento genital, a capacidade de satisfazer a parceria, a qualidade do relacionamento e o sentimento de intimidade sexual são importantes preditores da satisfação sexual de mulheres com LM (Fritz;Dillaway;Lysack, 2015;Piatt et al, 2022).…”

“…Ao discutir a importância da conduta da parceria nas relações sexuais e ao afirmar que a atividade sexual flui à medida em que os parceiros se mostram atraídos, afetuosos, próximos e atentos, narrativas de mulheres de outros contextos confirmam esse achado (Kreuter et al, 2011;Tzanos et al, 2021). Mais importante que o ato da penetração vaginal e/ou anal em si, muitas mulheres valorizam o diálogo e a partilha de sentimentos relacionados à vivência sexual, com expansão do conceito de intimidade sexual, com preliminares mais longas, com toques, abraços e massagens, exploração de novas áreas erógenas e uso de dispositivos a dois, como vibradores (Courtois;Alexander;McLain, 2017;Piatt et al, 2022).…”

“…Essa vivência é similar à observada em estudo com mulheres estadunidenses, que se queixaram da insegurança em permitir a prática sexual penetrativa, pelo risco de promover dano na genitália (Fritz;Dillaway;Lysack, 2015). Uma das razões apontadas pelas mulheres para esse temor é a diminuição da lubrificação vaginal, que pode ocorrer reflexamente pelo estímulo manual da genitália, porém, não o suficiente para permitir penetração do pênis, dedos e brinquedos sexuais de forma satisfatória (Hesse;Hough, 2012;Piatt et al, 2022). Assim como em mulheres sem LM, o emprego sistemático de lubrificantes à base de água tem se mostrado eficiente para facilitar a penetração e prevenir lesões genitais (Trussel et al, 2018).…”