Introdução: A lesão medular espinal impõe múltiplos desafios ao sujeito e seus familiares. Danos sensório-motores, disfunção autonômica e/ou esfincteriana são algumas das consequências, causadas por lesões da medula espinhal, impactando negativamente na qualidade de vida. Objetivo: conhecer e descrever as principais disfunções sexuais em pacientes com sequelas medulares; explanar novos horizontes do ponto de vista fisioterapêutico e os principais métodos de tratamentos fisioterapêuticos disponíveis para esta população. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura que buscou por artigos nas bases de dados do Lilacs, PEDro, PuBmed e SciELO utilizando os termos lesão medular, disfunção sexual, fisioterapia, reabilitação. Foram incluídos artigos observacionais e ensaios clínicos publicados entre 2001 e 2017, nos idiomas de português, inglês e espanhol, que abordassem a disfunção sexual em homens que tiveram algum tipo de lesão medular. Foram excluídos artigos que abordassem o público feminino, artigos que associassem fisioterapia com outro tipo de tratamento e abstracts Resultados: foram encontrados 11 estudos que abordaram os comprometimentos sexuais em lesados medulares. A disfunções relatadas foram a disfunção erétil, seguidas da ejaculação precoce ou ausência da ejaculação, tendo por fim a redução do desejo sexual. Conclusão: A disfunção erétil, especificamente a neurogênica, foi a disfunção sexual mais encontrada, seguidas da ejaculação precoce ou ausência da ejaculação, tendo por fim a redução do desejo sexual.