“…Aulas consideradas divertidas não devem ser confundidas, entretanto, com espetáculos: a diversão pode se dar a partir da construção do aparato instrumental no laboratório ou em clube de ciências (KAMATA e MATSUNAGA, 2007;SARAIVA, 2008), da facilidade em realizar a atividade experimental (SUN e WANG, 2019), do trabalho colaborativo entre os estudantes (NOPPARATJAMOJOMRAS et al, 2009), de alterações na configuração do experimento para conseguir efeitos mais surpreeendentes (Yurumezoglu et al, 2017) ou ainda por uma maior interação entre o professor e os alunos (COSTA et al, 2008). Mak (2006) ressalta que o trabalho com cores aditivas, ao contrário de outros assuntos de estudo, permite um ensino mais divertido por ser possível inverter a ordem usual de construção do conhecimento, ou seja, ao invés de se apresentar a teoria e depois o experimento que a justifica, os estudantes podem construir o conhecimento a partir da observação prévia.…”