RESUMOO estudo tem como objetivo verificar se a introdução da espécie Pinus taeda L. em solo sob campo natural altera a agregação de um Cambissolo Húmico, em diferentes rotações. O estudo foi conduzido na região dos Campos de Cima da Serra, no município de Cambará do Sul -RS, Brasil. A fim de alcançar o objetivo acima descrito, foram selecionadas duas áreas de estudo, uma em primeira (RT1) e a outra em segunda rotação (RT2), com 13 anos de idade. Para cada povoamento, foi avaliada conjuntamente uma área de campo natural adjacente (testemunha). Em cada área, foram abertas cinco trincheiras e coletadas amostras de solo nas camadas 0,0-0,05, 0,05-0,20 e 0,20-0,40 m para a determinação da porcentagem de agregados estáveis em cada classe (AGRi) e do diâmetro médio geométrico de agregados estáveis em água (DMG). Não houve alteração da estabilidade de agregados na camada superficial (0,0-0,05 m). No entanto, nas camadas mais subsuperficiais (0,05-0,20 e 0,20-0,40 m), apenas a RT1 manteve a estabilidade de agregados maiores. Devido ao manejo adotado na RT2, como a queima e o corte raso, verificou-se a redução da estabilidade dos macroagregados e aumento dos agregados menores, ao passo que no campo natural a estabilidade em profundidade foi mantida. Palavras-chave: estabilidade de agregados; florestamento; qualidade do solo.
ABSTRACTThe study aims to verify whether the introduction of the specie Pinus taeda L. in soil under natural field alters the aggregation of Haplumbrept, at differents rotations. The study was conducted in the region of Campos de Cima da Serra, in the municipality of Cambará do Sul -RS state, Brazil. In order to achieve the goal above described, were selected two study areas, one in the first rotation (RT1) and another in the second rotation (RT2), with 13 years of old. For each stand, a combined area of natural field adjacent (control) was assessed. In each area, five trenches were opened and soil samples collected at depths from 0.0 to 0.05, 0.05 to 0.20 and 0.20 to 0.40 m to determine the percentage stable aggregates in each class (AGRI) and geometric mean diameter water stable aggregates (DMG). There was no change in the aggregate stability in the surface layer (0.0 to 0.05 m). However, the subsurface layers (0.05 to 0.20 and 0.20 to 0.40 m), just RT1 maintained stability of larger aggregates. Due to management adopted in RT2, such as burn and clear cut, there was a reduction in stability and increase in macro-aggregates smaller aggregates, whereas in the natural field stability in depth was maintained.