AgradecimentosÀ minha orientadora, Silvia Zornig, por ter aceitado me orientar, por pensar junto comigo em como dar corpo às minhas ideias e por me oferecer valiosos pontos e contrapontos.Aos ilustres membros da Banca Examinadora, Professoras Junia de Vilhena, que acompanhou este trabalho desde a qualificação, Maria Helena Pereira Franco, Sara Kislanov e Cláudia Fernandes Borges, pela disponibilidade de cederem seu tempo para examinar este trabalho com tanto apreço e engrandecê-lo de maneira delicada com suas importantes considerações.À Professora Sima Ferman, pelas contribuições trazidas no exame de qualificação. Aos meus colegas de turma, de salas de aulas e de orientação e aos professores das disciplinas, pela riqueza da troca, em especial às professoras Junia de Vilhena e Terezinha Féres-Carneiro, essenciais na estruturação do projeto da pesquisa.À Marcelina e à Vera, secretárias prestativas, zelosas e amáveis do Departamento de Psicologia/ pós-graduação da PUC-Rio.À PUC-Rio, pela oportunidade de voltar ao seu campus para novamente me encantar com a psicanálise, como aconteceu pela primeira vez há mais de trinta anos atrás.Aos meus colegas da psico-oncologia e da psicologia hospitalar, parceiros em um saber e um fazer nem sempre reconhecidos como merecem.Ao INCA, por possibilitar a minha realização como psicóloga na assistência, na pesquisa e no ensino. E por fincar os meus pés no chão.Às famílias adoecidas, e principalmente às crianças entrevistadas, pela generosidade em participar desta pesquisa.Às psicólogas do INCA, pelas muitas vezes em que me dirigiram palavras de apoio e de incentivo durante a realização da pesquisa e da produção da tese.A todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram neste percurso, em especial à Erika Pallottino, que tanto me incentivou a ingressar no doutorado e foi grande colaboradora, juntamente com Tamara Mitchell, no encaminhamento de famílias, e à Monica Aguiar, pela amizade e pela gentileza da tradução do resumo.Aos meus amigos que torceram e torcem por mim.E mais do que tudo, à minha família, porto seguro de partida e de chegada. Aos que estão sempre por perto, minha mãe Ana Lúcia, meu irmão André Ricardo e meu filho João Guilherme. E aos que moram dentro de mim, meu pai Amilcar e meu irmão Álvaro Luiz. Este trabalho vem refletir sobre as repercussões do câncer infanto-juvenil nos irmãos das crianças doentes. O câncer é apresentado como doença grave que abala a estrutura familiar afetando a todos os membros da família. Como no imaginário social o câncer é sempre associado à morte, a família reproduz a conspiração do silêncio em torno da morte, impedindo a livre circulação das informações sobre a doença e os tratamentos, deixando as crianças entregues às suas próprias fantasias sobre o adoecimento e o tratamento do irmão. Em virtude de longos períodos de hospitalização para acompanhamento do filho doente, os pais, sobretudo a mãe, marcam os demais filhos com sua ausência e demandam mudanças importantes na rotina familiar e uma equivocada exigência de súbita maturidad...