Sífilis Congênita No Brasil: Panorama Atualizado Da Incidência E Fatores De Influência

Abstract

Objetivo: destacar fatores de risco e discutir o panorama atual da Sífilis congênita no Brasil. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa de literatura, baseada no modelo PRISMA com busca de artigos nas bases de pesquisas biomédicas Pubmed e Science Direct, em um intervalo de publicação de 2011 a 2020, o que resultou na produção de um fluxograma, seguindo as etapas de identificação, seleção e inclusão dos dados. Resultados: foi observado um aumento significativo na incidência de casos de sífilis gestacional e congênita na última década. Além disso, foi possível o levantamento de grupos que apresentam maior propensão em transmitir a sífilis congênita; sendo as mulheres com baixa escolaridade, em vulnerabilidade socioeconômica, em uso de drogas ilícitas, durante a gravidez, autodeclaradas pretas ou pardas e a alta incidência de sexo desprotegido, as casualidades que levaram ao aumento dos casos. Considerações finais: este estudo sugere possíveisfalhas do sistema de saúde em oferecer um pré-natal adequado, diagnóstico assertivo de sífilis e outras ISTs, tratamento correto e campanhas de conscientização que alcance os grupos de maior propensão.

Assistência de enfermagem a gestante com sífilis na atenção primária: Uma revisão integrativa

“…Assim, a sífilis pode ser dividida em adquirida e congênita, no qual a adquirida está relacionada ao tempo de evolução da doença, podendo citar: a latente, primária, secundária e terciária. Visto que, a congênita é composta em recente, quando ocorre ate o 2° ano de vida e a tardia quando sucede após esse período (Freitas, 2021;Silva, 2022).…”