O aparecimento de um novo coronavírus, denominado de SARS-CoV-2 deu início a uma pandemia de COVID-19, onde teve como consequência mais de 251 milhões de infecções com pelo menos 5 milhões de mortes associadas a doença, sendo relatada pela OMS até novembro de 2021. Objetivo: Descrever o uso das plantas medicinais como tratamento da COVID-19 e a importância do profissional farmacêutico no estado do Amazonas. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva-exploratória, onde a coleta de dados dar-se de forma virtual, buscando artigos nas bases de dados científicos: Google Acadêmico, SciELO, BVS, PubMed e Portal de Periódicos (CAPES). O período de pesquisa dos artigos compreendeu trabalhos publicados de 2015 até 2021 e os descritores em saúde utilizados na pesquisa foram: Bioativos; Chá; COVID-19; Extratos; Plantas Medicinais. Para a coleta e análise dos dados, houve um processo e fluxo para que se concentrou artigos relativos à temática principal da pesquisa e que se evidenciasse os achados. Resultados: Com relação ao uso desordenados de plantas medicinais, a maioria mostrou-se com atividade inibitória promissora relacionada a infecções virais em humanos, mas isso não quer dizer que elas são eficazes no combater ao coronavírus. Ocorre que, assim como o chá da casca da “quina quina”, outros remédios caseiros oriundos de alimentos e plantas medicinais foram consumidos para prevenir ou tratar a COVID-19, evidenciando um comportamento cultural, onde buscava-se combater a gripe ou sintomas gripais causados pela doença. Considerações Finais: Sabe-se da necessidade de conhecer e identificar os compostos bioativos, dose segura específica para formulações e potencial interação droga-erva antes de entrar em um ensaio clínico. Além da incessante busca de nova evidências científicas para o uso terapêutico, assim como a essencial importância do profissional farmacêutico quanto ao uso de fitoterápicos no período de qualquer endemia na busca por novos métodos de assistência ao paciente.