Silk feeding as an alternative foraging tactic in a kleptoparasitic spider under seasonally changing environments

Abstract

Spiders of the genus Argyrodes are kleptoparasites that steal prey from other web spiders. Recent studies have shown that in addition to stealing prey, they occasionally eat the silk of the host spider webs. How Argyrodes alters the two foraging tactics in the field is still unknown. The foraging behaviour of Argyrodes flavescens was observed in the south-western part of Japan where prey availability changes greatly with season. Silk-eating behaviour was commonly observed when insect prey availability on host webs was low, but when prey was abundant, only prey-stealing behaviour was observed. Spiders spent more time feeding on silk than on prey when prey was scarce. Moreover, in the season when most individuals fed on silk, only a small portion of individuals consumed prey. These results suggest that silk eating is an important alternative foraging tactic under seasonally changing environments.

Silk use and spiderling behavior in the tarantula Brachypelma vagans (Araneae: Theraphosidae)

“…Another alternative is silk consumption, since it contains protein and other physiologically important compounds for nutrition (e.g. Tillinghast & Townley 987;Miyashita et al 2004). The progressive disappearance of the silk web after 26 days of life, could indeed indicate its consumption by the spiderlings.…”

Notas sobre o comportamento da aranha cleptoparasita Argyrodes elevatus (Theridiidae, Araneae)

“…Some species, for example, of the genus Argyrodes, can perform the three kinds of kleptoparasitism pointed out by Giraldeau and Caraco (2000): they can feed with the host spider (Robinson & Robinson, 1973), or remove surreptitiously the preys from the host web (Vollrath, 1979;Whitehouse, 1986;Cangialosi, 1990;, or even use aggressive behavior in order to take away the prey from the host (Cangialosi, 1997). Furthermore, argyrodinae kleptoparasites can eat silk from the host web (Higgins & Buskirk, 1998;Tso & Severinghaus, 1998;Miyashita, Maezono & Shimazaki, 2004), catch rejected or undetected preys (Rypstra, 1981;Grostal & Walter, 1997) and even prey onto the host spider (Whitehouse, 1987;Cangialosi, 1997).…”

Evolução do cleptoparasitismo em Argyrodes elevatus (theridiidae, aranae)

“…Além de mais numerosos, os cleptoparasitas desta subfamília apresentam as três formas de cleptoparasitismo apontadas por Giraldeau e Caraco (2000): são capazes de furtar presas já capturadas (Vollrath, 1979a;Whitehouse, 1986;Cangialosi, 1990;, roubar a presa espantando a aranha hospedeira de perto dela (Cangialosi, 1997), ou ainda se alimentar da mesma presa que o hospedeiro ('feed with host') (Robinson e Robinson, 1973). Além de subtrair presas capturadas e imobilizadas ou compartilhá-las com as aranhas hospedeiras, são diversas as possibilidades de uma aranha da subfamília Argyrodinae obter recursos alimentares na teia que invade: ingestão de seda (Higgins e Buskirk, 1998;Tso e Severinghaus, 1998;Miyashita et al, 2004), captura de presas rejeitadas ou não percebidas pela aranha hospedeira (Rypstra, 1981;Grostal e Walter, 1997), e a predação da própria aranha hospedeira (Whitehouse, 1987;Cangialosi, 1997).…”

“…Rypstra (1981) demonstrou relação negativa entre a atividade de cleptoparasitas na teia e a taxa de captura de presas em N. clavipes, o que obriga a hospedeira a mudar o sítio de construção de teia mais frequentemente. Assim, ainda que não consideremos o consumo e remoção de trechos da teia hospedeira (Tso e Severinghaus, 1998;Miyashita et al, 2004) e nem os eventos de predação da hospedeira ou de seus filhotes (Cangialosi, 1997;Whitehouse, 1986), já podemos falar em cleptoparasitismo. Coyle et al (1991) afirmam que a interrupção da alimentação e a realização movimentos bruscos por parte do hospedeiro como consequência da atividade cleptoparasita já são suficientes para demonstrar que a interação é de cleptoparasitismo, e não de comensalismo.…”

“…Em duas ocorrências de 'enovelamento' observados em teia de A. venatrix (Araneidae) não foi possível ver a pelota de seda ser dispensada, nos fazendo supor que ela foi ingerida. O fio enovelado, nestes casos, havia sido fixado ali pelo próprio A. elevatus (num dos casos enquanto ele executava 'escalada' para se aproximar do refúgio da hospedeira, outro enquanto ele se dirigia à presa já furtada, longe do refúgio); não se tratou, portanto, de um evento de consumo de teia hospedeira, como ocorre em outras espécies de Argyrodinae (Higgins e Buskirk, 1998;Tso e Severinghaus, 1998;Miyashita et al, 2004). Cangialosi (1990; ululans, ao se aproximar da presa ou enquanto se movimenta ao redor da teia barreira da colônia, remove a teia hospedeira em seu caminho, cortando fios com as quelíceras -não necessariamente ingerindo a seda, mas acumulando-a em uma pequena pelota e deixando-a na teia.…”