Síndrome ascítica em Melopsittacus undulatus (Shaw, 1805) devido à hipoproteinemia por nutrição deficiente

Abstract

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Aspectos clínicos e terapêuticos da síndrome ascítica em galinha garnisé (Gallus gallus) (Linnaeus, 1758) – relato de caso

“…Para promover uma rápida recuperação da ave afetada pela síndrome ascítica, é fundamental a drenagem controlada do líquido presente na cavidade abdominal (Liu et al, 2022;Nishanth et al, 2022). A permanência do mesmo promove uma tensão interna levando a compressão de órgãos Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, Curitiba, v.7, n.2, p. 1-11, 2024 presentes na cavidade celomática, incluindo os pulmões, devido à ausência de diafragma, resultando em sinais de desconforto respiratórios, como a dispneia observada durante a anamnese do paciente desse estudo (Biswas, 2019;Carreiro et al, 2020).…”

“…A síndrome ascítica aviária, também conhecida como doença da hipertensão pulmonar ou barriga d'água, é uma condição multifatorial, observada em aves silvestres e domésticas (Gavrilovic et al, 2019;Carreiro et al, 2020). Esta patologia é caracterizada pela progressão terminal do agravamento fisiopatológico circulatório, resultando em níveis vasculares sanguíneos desordenados (Wideman et al, 2013;Shi et al, 2014).…”

“…Diversas condições como intoxicações, excesso de amônia por má ventilação, redução da disponibilidade de oxigênio, temperaturas baixas, idade, sexo, entre outros, desempenham papéis significativos no desenvolvimento da síndrome ascítica aviária (Gupta, 2011;Carreiro et al, 2020).…”

“…Como consequência, há um aumento da sobrecarga na válvula tricúspide, levando ao seu desgaste, e à flacidez do musculo ventricular direito, promovendo o refluxo do sangue, podendo progredir para uma congestão venosa (Wideman et al, 2013;LI et al, 2022). A estase sanguínea subsequente, pode levar ao desenvolvimento da cirrose hepática em função das lesões na microcirculação hepática e à diminuição da pressão coloidosmótica nas paredes dos vasos, permitindo o extravasamento de plasma do meio intravascular para o espaço intersticial, levando ao acúmulo de líquido na cavidade abdominal e no saco pericárdico, caracterizando o quadro de ascite (Gutpa, 2011;Carreiro et al, 2020).…”