“…(TRAJBER, 1996) De modo geral, é comum que os indivíduos que sofrem da Síndrome tenham algum tipo de histórico anterior de envolvimento ou experiência com a área da saúde, esses pacientes frequentam diversos hospitais e, por isso, passam por múltiplas avaliações, e em diversas ocasiões, encontram-se evidências de que os sintomas são auto infligidos, causando então o abandono da avaliação neste hospital, partindo para outro ambiente na tentativa de dar continuidade a Síndrome, (GONÇALVES et al, 2020), o indivíduo passando por inúmeros estabelecimentos de saúde, mesmo após receber alta médica, ignora as orientações e entra em conflito com profissionais da área, buscando tratamento em outras instituições, e é comum que criem histórias falsas sobre seus nomes, endereços e profissões, o que dificulta o acesso aos seus registros médicos e, consequentemente, prejudica o diagnóstico. (GARCIA et al, 2019). O perpetrador possui um conhecimento médico acima da média e/ou nutre uma fascinação por assuntos médicos e pelo ambiente hospitalar, demonstrando curiosidade pelos detalhes das condições de saúde de outras pessoas, e em muitos OMNIA -Saúde 6 (n.esp.)…”