Síndrome do aprisionamento da artéria tibial anterior bilateral pelo retináculo extensor do tornozelo: relato de caso

Abstract

Resumo Os aprisionamentos vasculares são raros. Nos membros inferiores, geralmente são assintomáticos, mas podem causar claudicação intermitente atípica em indivíduos jovens sem fatores de risco para aterosclerose ou doenças inflamatórias. O vaso mais frequentemente acometido é a artéria poplítea, causando a síndrome do aprisionamento da artéria poplítea (SAAP), com sintomas na região dos músculos infrapatelares. Quando o desconforto ao esforço é mais distal, deve-se pensar em outros locais de aprisionamento arterial, como a artéria tibial anterior. Neste trabalho, é relatado o caso de um paciente com claudicação intermitente nos pés devido ao aprisionamento da artéria tibial anterior (AATA) bilateral, causado pelo retináculo dos músculos extensores e diagnosticado pela ultrassonografia vascular e angiotomografia durante flexão plantar. O paciente foi tratado cirurgicamente, evoluindo com melhora dos sintomas clínicos.

Surgical release of anterior tibial artery entrapment with associated popliteal artery entrapment

“… 16 , 17 Even more distally, entrapment of the AT artery at the extensor retinaculum is managed via a pretibial incision two-thirds of the way down the lower leg with periarterial dissection for ascending superficial fascial release and partial opening of the extensor retinaculum over the AT artery followed by angioplasty. 18 Arterial reconstruction is not described in any of these cases.…”

“…In most cases of AT entrapment, the AT is compressed distally by ligamentous structures such as the interosseous membrane and ankle extensor retinaculum, but can be compressed proximally by myotendinous structures such as fibrous bands from the plantaris muscle. 14 , 15 , 16 , 17 , 18 Surgical release of a high proximal origin of the AT artery with entrapment symptoms has been described in a couple of cases, both with resection of a portion of the medial head of the gastrocnemius—one via an unspecified approach including resection of the popliteus and in another case via a posterior approach including the plantaris rather than the popliteus. 14 , 15 Our patient's case of a high AT bifurcation with entrapment by the popliteus muscle released via popliteus without gastrocnemius resection describes successful treatment through a posterior exploratory approach and targeted complete release, which we use for all cases of PAES at our institution.…”