Síndrome do Túnel Cárpico: Revisão da Literatura

Abstract

A síndrome do túnel cárpico (STC) afeta 3% da população e deve-se à compressão do nervo mediano no túnel cárpi­co. Este artigo pretende rever a evidência científica sobre a STC.Realizou-se uma revisão narrativa. Identificaram-se 161 artigos na pesquisa e incluíram-se na revisão dados referen­tes a 26 referências bibliográficas. A STC afeta mais as mulheres. O diagnóstico é clínico, sendo os sintomas clássicos dor, disestesias e/ou parestesias na região palmar, desde o polegar até à face radial do anelar. Quando positivas, as manobras provocatórias aumentam a suspeita diagnóstica. Os testes eletrodiagnósticos são importantes para confirmação diagnóstica, estratificação da gravidade e definição do tratamento. Perante doença ligeira/moderada, inicialmente recomenda-se tratamento conservador. Perante quadros moderados/graves, recomenda-se cirurgia.A STC é incapacitante. Perante sintomas sugestivos, deve-se equacionar este diagnóstico e realizar provas provoca­tórias. Os testes eletrodiagnósticos são importantes para diagnóstico e definição da terapêutica.

Abordagem da condromalácia patelar: Uma revisão integrativa da literatura

“…Algumas práticas que provocam impactos diretos sobre a articulação patelofemoral, como a corrida ou trabalhadores que carregam cargas elevadas, estão sujeitos a uma maior incidência da condropatia. Como explicação para esse fato, atribui-se o desgaste mecânico provocado pela cinemática dos movimentos articulares requeridos durante essas condições (Oliveira, 2018).…”

“…Um componente importante dessa correlação é o chamado Ângulo Q, definido como o ângulo pela intersecção da linha que une a espinha ilíaca anterossuperior ao centro da patela e a linha que une esse centro à tuberosidade anterior da tíbia. Um aumento dessa angulação significa que está ocorrendo uma maior tração do músculo quadríceps, o que resulta em um vetor biomecânico em valgo que tende a lateralizar a patela (Oliveira, 2018;Nagamine et al, 2021).…”

“…Deve-se pesquisar fatores de risco na história clínica e enfocar na correlação clínico-epidemiológica, com o intuito de buscar evidências que apontem para essa hipótese diagnóstica. Ao exame físico, a força e mobilidade do quadríceps devem ser testados, bem como os componentes da articulação patelofemoral, em busca de dor e crepitações (Oliveira, 2018;Silva et al, 2021).…”

“…Essa grande capacidade cinesiológica faz com que essa articulação seja muito susceptível a lesões e doenças degenerativas, como os rompimentos ligamentares e a condromalácia patelar, por exemplo (Andrade et al, 2022). Conforme relatado por Oliveira (2018), as dores, provocadas por condições diversas, nessa articulação são uma das principais queixas médicas no mundo todo, com uma incidência de 22 a cada 1000 pessoas anualmente.…”