A depressão é um problema de saúde mental comum na terceira idade, tendo impactos significativos em todos os aspectos da vida. Dessa maneira, o ato de interagir socialmente em centros de convivência revela ser benéfico na grande maioria das vezes, não só pela questão de inclusão social, mas também pelo resgate da autonomia desses idosos. Esse trabalho contempla a incidência da depressão em idosos que frequentam um centro de convivência. Em relação a perspectiva metodológica da pesquisa, este estudo tem caráter transversal descritivo: foi aplicada a Escala de Depressão Geriátrica Yesavage (1983), com 15 perguntas, num período de 4 meses, em indivíduos acima de 60 anos de ambos os sexos, proveniente de um centro de convivência de Cascavel-PR. A amostra foi composta por 67 idosos, sendo estes, 91,04% mulheres e 8,96% homens. Dentre os idosos estudados, a prevalência de sintomas depressivos graves foi de 1,49%, depressivos Leves/Moderados 13,43%, e sem sintomas 85,07%. A partir desse levantamento, foi possível constatar a baixa incidência de casos depressivos àqueles que frequentam o centro de convivência, comprovando a sua capacidade em ressignificar a vida do idoso, ofertando a eles envelhecimento autônomo, saudável e ativo.