O descaso com o Saneamento Básico, gera impacto principalmente nos serviços de acesso à água potável, e à coleta e tratamento de efluentes sanitários. Um dos principais problemas em decorrência da crescente urbanização, é o lançamento de esgoto sem prévio tratamento, em particular em mananciais de abastecimento de água da cidade. O investimento neste âmbito ainda é insatisfatório, embora existam alternativas e tecnologias eficientes e com custos acessíveis para estas situações. O esgoto doméstico é constituído basicamente 99,9% de água e 0,1% de sólidos, e é por causa destes sólidos que se torna inevitável o tratamento do esgoto. Existem diferentes níveis de tratamento dos esgotos e são classificados em preliminar, primário, secundário e terciário. Entre os principais parâmetros que merecem destaque são os sólidos indicadores de matéria orgânica, Nitrogênio, Fósforo e os indicadores de contaminação fecal. No município de Estrela, foi avaliada a eficiência das estações de tratamento de efluentes através de análises de DBO5, DQO, sólidos suspensos totais, Fósforo, Nitrogênio e coliformes termotolerantes. Basicamente o método de tratamento de todos os sistemas existentes são anaeróbios. Os resultados não foram satisfatórios, pois não atenderam a todos os parâmetros exigidos pela Resolução 355/2017 do CONSEMA, principalmente na remoção de Nitrogênio, Fósforo e patogênicos. Como alternativa para aumentar a eficiência, é recomendado pós-tratamento de efluentes na remoção de nutrientes, como Nitrogênio e Fósforo, e também na remoção de agentes patogênicos.