Photo-identification allows individual recognition of animal species based on natural marks, being an alternative to other more stressful artificial tagging/marking techniques. An increasing number of studies with different animal groups has shown that photo-identification can successfully be used in several situations, but its feasibility to study freshwater fishes is yet to be explored. We demonstrate the potential use of photo-identification for intraspecific recognition of individuals in the streamdwelling loricariid Rineloricaria aequalicuspis. We tested photo-identification in laboratory and field conditions based on the interindividual variability in abdominal bony plates. Our test yielded high correct matches in both laboratory (100%) and field conditions (> 97%), comparable to other reliable techniques and to studies that successfully used photo-identification in other animals. In field conditions, the number of correct matches did not differ statistically between computer-assisted and nakedeye identification. However, the average time expended to conclude computer-assisted photo evaluations was about half of the time expended to conclude naked-eye evaluations. This result may be exacerbated when using database with large number of images. Our results indicate that photo-identification can be a feasible alternative technique to study freshwater fish species, allowing for a wider use of mark-recapture in ecological and behavioral studies.A foto-identificação permite o reconhecimento individual de espécies de animais baseando-se em marcas naturais, sendo uma alternativa a outras técnicas de marcação artificial mais estressantes comumente usadas. O número crescente de estudos que usam foto-identificação em diferentes grupos animais mostra que esta técnica pode ser utilizada com sucesso, mas a viabilidade em estudos com peixes de água doce ainda não foi avaliada. Nós demonstramos o uso potencial da foto-identificação para o reconhecimento individual de peixes com indivíduos do loricarídeo Rineloricaria aequalicuspis. Nós testamos fotoidentificação em condições de laboratório e de campo com base na variabilidade inter-individual das placas ósseas abdominais. O teste resultou em elevada porcentagem de acerto nas comparações, tanto para a condição de laboratório (100%) quanto para a de campo (> 97%), o que é comparável com outras técnicas confiáveis e com outros estudos que empregaram fotoidentificação com sucesso. No teste de campo, o número de acertos não diferiu estatisticamente entre auxílio de computador e olho nu. Entretanto, o tempo médio despendido para concluir as avaliações com o auxílio de computador foi cerca da metade do tempo despendido para as avaliações a olho nu. Esse resultado pode ser exacerbado em avaliações com um grande número de imagens. Nossos resultados indicam que a foto-identificação pode ser uma técnica alternativa viável para estudar peixes de água doce e possibilita um uso mais amplo da marcação e recaptura para estudos ecológicos e comportamentais.