Entre dezembro de 2018 e junho de 2019, realizaram-se capturas de flebotomíneos no complexo Parque do Sabiá, município de Uberlândia, estado de Minas Gerais, utilizando-se armadilhas CDC. O objetivo foi associar as espécies encontradas ao risco de transmissão de leishmanioses no município. Foram capturados 47 exemplares, distribuídos em seis espécies de flebotomíneos. Houve predomínio de Lutzomyia (Nyssomyia) whitmani (ANTUNES; COUTINHO, 1939) com 18 espécimes (38,3%), Lutzomyia sp. com 13 (27,5), Brumptomyia brumpti (Pinto, 1926) com seis espécimes (12,7%), Lutzomyia (Psathyromyia) lutziana (Costa, 1932) com três espécimes (6,3%), Brumptomyia sp.a com três espécimes (6,3%), Lutzomyia cortelezzii (BRÈTHES, 1923) com um espécime (2,1%), Lutzomyia (Psychodopygus) davisi (ROOT, 1934) com um espécime (2,1%), Lutzomyia mamedei (OLIVEIRA; AFONSO; DIAS; BRASIL, 1994) com um espécime (2,1%), Lutzomiya neivai (PINTO, 1926) com um espécime. A captura de espécies que podem estar envolvidas na veiculação de Leishmania revela a necessidade de uma vigilância entomológica constante.
Palavras-chave: Ecologia de Vetores. Flebotomíneos. Lutzomyia. Leishmaniose.