RESUMO Objetivo: Caracterizar os elementos que influenciaram no contato imediato entre mãe e bebê na hora dourada. Método: Estudo observacional transversal, com abordagem quantitativa. Foram observadas 105 parturientes internadas em duas maternidades de risco habitual. O instrumento teve como base as Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal e as boas práticas obstétricas da Organização Mundial da Saúde, totalizando 36 questões. A análise ocorreu de forma descritiva mediante o Teste do Qui-Quadrado para comparação de proporção. Resultados: Das parturientes, 2,8% (n = 3) vivenciaram a hora dourada, e 82,9% (n = 87), o contato imediato entre 1 e 5 minutos. Em 85,7% (n = 90) do grupo, não houve causas que contraindicassem o contato imediato. Para 48,0% (n = 49) das participantes, o contato foi restabelecido pela enfermagem entre 31–60 minutos. Conclusão O contato imediato na hora dourada teve baixa adesão na assistência hospitalar. Os procedimentos neonatais passíveis de serem adiados predominaram como elementos influenciadores da hora dourada. A assistência observada nas salas de parto investigadas reflete a necessidade de reduzir as intervenções no parto e nascimento.