A luz azul-violeta é emitida por diversos equipamentos eletrônicos tais como computadores, tablets e smartphones. Essa luz estimula várias regiões cerebrais e interfere no funcionamento natural do organismo. Objetivos: avaliar as consequências do tempo de tela na qualidade do sono dos estudantes da escola estadual João de Paula Ribeiro. Metodologia: o presente artigo se trata de um estudo quantitativo, realizado por meio da aplicação de três questionários online entre os estudantes. O primeiro questionário foi elaborado pelos autores e contém variáveis sociodemográficas. Para a identificação da qualidade do sono entre os estudantes, foi aplicado o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Os responsáveis por cada estudante incluído na pesquisa autorizaram a participação destes por meio do preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: dos 57 estudantes que participaram da pesquisa, 33,3% passam mais do que 6h diante da tela (tablet, celular, computador, televisão, entre outros). Embora apenas 19,3% dos estudantes tenham classificado sua qualidade de sono como “ruim” ou “muito ruim”, cerca de 26% tiveram dificuldade de dormir porque não conseguiu adormecer em 30 minutos, na frequência de três ou mais vezes na semana. Conclusão: o tempo maior de exposição às telas leva a maiores prejuízos nos aspectos relacionados ao sono, com distúrbios como a insônia e a sonolência diurna excessiva; estes, por conseguinte, levam a sérios comprometimentos cognitivos e acadêmicos.