Slow food na Itália e no Brasil: história, projetos e processos de valorização dos recursos locais

Abstract

Brasília-DF, 22 de fevereiro de 2016 AGRADECIMENTOS A José Luiz de Andrade Franco, orientador, amigo e mestre, que foi a primeira pessoa que conheci ao pisar o solo brasileiro e que me convidou para essa aventura. Sem ele nada teria acontecido.Aos professores do CDS, em especial ao professor José Augusto Drummond, à professora Doris Sayago e ao professor Marcel Bursztyn, pelas contribuições, as reflexões, a aprendizagem e a amizade ao longo desses anos. Aos colegas, amigos e funcionários do CDS, pela colaboração e o apoio constantes.A todos os sócios do Slow Food italianos e brasileiros, a todos os agricultores e produtores conhecidos durante esses anos, pela enorme disponibilidade, pela hospitalidade e pelas conversas preciosas. Todos eles escreveram esta tese junto comigo. Conhecê-los foi a descoberta mais importante.

Slow Food as an Alternative Food Consumption: approaches, principles and product attributes

“…It should be clarified, therefore, that this attribute is related to the production of foods or typical dishes in a region, which, for Agrillo et al (2015), reveals the importance of the local aspect for the perception of "good" food, aimed at local culture and cuisine. In this perspective, Gentile (2016) places Slow Food in the middle of a sociocultural wave of rescuing the "regional", the "typical product" and the preference for what is "made at homeIn turn, K. Schneider (2015: 187) points out that "no doubt this typical fruit and dish is associated with its regional identity, regardless of whether your lunch…”

“…Regarding the sustainable attribute, Gentile (2016) suggests that there needs to be knowledge and understanding about the environmental consequences of actions ranging from food production to consumption for a factual judgment of sustainability. Based on this argument, the sustainable attribute in Slow Food, although it does not appear linked to other product attributes in the literature (e.g., what is sustainable is separate from what is seasonal) is intrinsically related to attributes such as: seasonal, fresh, natural, healthy, small producer, environmentally friendly and socially fair.…”

“…In the field of consumption studies, we propose that Slow Food can be understood as an alternative type of food consumption with which individuals can engage, constituting a phenomenon capable of responding to the demand for alternative consumption practices in contemporary life (Gentile, 2016). Here, consumers are co-producers.…”

“…& Albinsson, 2014;Gentile, 2016;Hayes-Conroy, A. & Hayes-Conroy, J., 2010;Petrini, 2013;Tencati & Zsolnai, 2012; Slow Food, 2013).…”

Os inventários do patrimônio alimentar brasileiro : possibilidades para o incremento do turismo gastronômico?

“…Isso porque o ministério foi peça fundamental na fixação do Slow Food no país. Mesmo existindo um convívio de associados no Rio de Janeiro desde 2000, o Slow Food Brasil só é fundado oficialmente em 2004, em um caso único na história do movimento internacional, uma vez que este se estabelece aqui através da assinatura de um acordo de cooperação diretamente com o Governo Federal (GENTILE, 2016).…”