Face ao crescimento de sistemas de internet das coisas (IoT), têm-se observado um aumento na demanda por Sistemas Operacionais de Tempo Real (RTOS). Proporcionalmente, cresceu o número de projetos focados em desenvolver esse tipo de sistema. Entre esses projetos, pode-se encontrar aqueles produzidos por comunidades de software livre (FLOSS). Dado que a produção por essas comunidades envolvem muitos desenvolvedores, uma prática comum abrange a modularização e a propriedade coletiva de código. Diante disso, este estudo objetivou analisar o código-fonte e entender a propriedade coletiva de código quanto à modularidade e a relação dela com os desenvolvedores. É utilizada uma amostra de nove projetos do GitHub com mais de mil estrelas. Foram apresentadas ferramentas para executar cálculos e analisar se o desenvolvedor pode ou não ser considerado proprietário de código. O algoritmo é baseado na Matriz Simples e no método Degree of Authorship (DOA). Já os notebooks transformaram os resultados em informação com auxílio de gráficos. A partir dessas análises foi possível determinar o número de contribuidores e de responsáveis em cada projeto. Verificou-se que em média o número de responsáveis por módulo variou entre 15,83% e 46,56%; a quantidade de módulos por responsável, a qual variou entre dois e vinte e sete, demonstrou que um responsável pode ser proprietário de vários módulos; e por fim a quantidade de responsáveis por módulo, em que foi possível concluir que em média um módulo pode possuir um ou dois desenvolvedores como proprietários.