2017
DOI: 10.5212/praxeduc.v.12i1.0010
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Sob o nome ciclos: disputas discursivas para significar uma educação democrática

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“…Tento reativar esses construtos em sua instituição política e colocá-los novamente em debate, com vistas a desestabilizar os posicionamentos estruturais fixos produzidos e previamente acordados entre pares epistêmicos, no que diz respeito aos professores, aos estudantes, ao currículo e ao social de modo amplo. Em meus estudos, problematizar as signifixações 2 de sentidos para os sujeitos e os processos educativos tem significado atuar na desconstrução das sedimentações identitárias, historicamente presentes no campo do Ensino das Ciências, a respeito do que vem a ser um bom professor de ciências, um sujeito e 1 Amparado nos estudos de políticas de currículo em perspectiva pós-estrutural, entendo que as produções acadêmicas especializadas, produzidas por agentes epistêmicos de notável destaque na produção de conhecimento, são também produções políticas que, ao circularem amplamente no espaço público, participam na produção e disputa pelos sentidos do currículo (BALL, 2006;CUNHA;. 2 Trata-se de um neologismo utilizado por Macedo (2016) ao qual recorri para registrar a ideia de que algumas operações significativas, sobretudo as de teor antecipatório em termos identitários, são marcadas pela forte tentativa de fixação de sentidos, pelo controle dos processos de subjetivação do outro em seu estar no mundo, produzindo uma relação altamente condicionada com a alteridade.…”
Section: Introductionunclassified
“…Tento reativar esses construtos em sua instituição política e colocá-los novamente em debate, com vistas a desestabilizar os posicionamentos estruturais fixos produzidos e previamente acordados entre pares epistêmicos, no que diz respeito aos professores, aos estudantes, ao currículo e ao social de modo amplo. Em meus estudos, problematizar as signifixações 2 de sentidos para os sujeitos e os processos educativos tem significado atuar na desconstrução das sedimentações identitárias, historicamente presentes no campo do Ensino das Ciências, a respeito do que vem a ser um bom professor de ciências, um sujeito e 1 Amparado nos estudos de políticas de currículo em perspectiva pós-estrutural, entendo que as produções acadêmicas especializadas, produzidas por agentes epistêmicos de notável destaque na produção de conhecimento, são também produções políticas que, ao circularem amplamente no espaço público, participam na produção e disputa pelos sentidos do currículo (BALL, 2006;CUNHA;. 2 Trata-se de um neologismo utilizado por Macedo (2016) ao qual recorri para registrar a ideia de que algumas operações significativas, sobretudo as de teor antecipatório em termos identitários, são marcadas pela forte tentativa de fixação de sentidos, pelo controle dos processos de subjetivação do outro em seu estar no mundo, produzindo uma relação altamente condicionada com a alteridade.…”
Section: Introductionunclassified
“…A partir do referencial discursivo, que nos credencia pensar a política em sentido ampliado, trabalhamos com o entendimento de que qualquer discurso interessado em dizer como a educação científica deve ser, isto é, criar uma ordem no campo curricular, é visto como importante instrumento normativo na cena da política curricular. Trata-se de textos entendidos como superfícies de inscrição do cenário da política curricular que disputam a significação do currículo e da educação em ciências, pelos quais temos desenvolvido interesse investigativo (Ball, 2006;Cunha & Lopes, 2017). Nesses estudos, temos constatado que, em nome do significante NdC, demandas curriculares que versam sobre a qualidade da educação científica vêm sendo produzidas e reivindicadas por agentes epistêmicos, como forma de enfrentamento de uma suposta crise generalizada que grassa no chão das escolas.…”
Section: Introductionunclassified