“…Frequentemente, o sujeito age sem pensar naquilo que se visa com a ação, de modo que nem sempre sabem dizer o que os leva a agir. As individualidades seriam possuídas pelo excesso, que as impele para SegundoBesset (2000), o fato de a medicina responder a essa demanda com a proposta de uma cura, obedecendo à lógica de sua vocação, não implica que os psicanalistas devam seguir os mesmos passos, apesar do desafio que essas patologias Transtorno de pânico exige um quadro analítico muito flexível e sempre em mutação. Observa-se que no início não há uma verdadeira demanda de análise, ou seja, comumente o sujeito recorre ao analista de forma cega e desesperada, como mais um dos diversos recursos que lhe foi sugerido para curar-se da doença.…”