Sobre la definición en clave exclusivamente achelense del yacimiento de Galería (Atapuerca, Burgos)

Abstract

El yacimiento de Galería (complejo de Atapuerca, Burgos) ha sido hasta ahora interpretado como resultado de ocupaciones temporales en la segunda mitad del Pleistoceno Medio realizadas por grupos humanos de tecnología achelense. Con arreglo a los estudios publicados, la industria lítica de Galería permitiría reconocer una secuencia continua y representativa del Achelense de la Península Ibérica y del sur de Europa. La revisión que efectuamos en estas páginas, ceñida a los resultados alcanzados en las campañas realizadas en 1982-1996 en el yacimiento, se basa en la información publicada y en el estudio directo de parte de los materiales líticos obtenidos en ellas y depositados en el Museo de Burgos. Nuestras conclusiones no confirman la interpretación exclusivamente achelense de la industria de Galería y descartan la posibilidad de reconocer una secuencia evolutiva en el registro arqueológico allí recuperado.

Os bifaces da estação paleolítica do Casal do Azemel (Leiria, Portugal): uma (re)interpretação

“…dada a ausência de grandes seixos no casal do azemel, o facto de aí não se terem identificado núcleos suscetíveis de terem permitido a obtenção de lascas > 10 cm (cunha -ribeiro 1999: 395), estando os esquemas de exploração documentados direcionados para a obtenção de lascas de média e pequena dimensão, e ainda a circunstância de a área onde se situa a jazida corresponder à superfície de um extenso depósito marinho pliocénico de textura predominantemente arenosa, apenas se assinalando nalguns pontos das suas imediações pequenos leitos de textura mais grosseira constituídos por pequenos seixos rolados, essencialmente de quartzo e de morfologia achatada, inferiores a 5 cm, existem elementos sugestivos de que os suportes terão sido obtidos numa zona exterior ao sítio (com duas potenciais zonas de abastecimento identificadas em depósitos quaternários de origem fluvial no vale do rio lena, uma a 1.5 km da jazida, perto da estação paleolítica da Jardoeira, e a outra a 4.8 km, na margem oposta do rio -cunha -ribeiro 1999: 455), uma situação relativamente frequente no contexto peninsular, onde, salvo raras exceções (ex. : baena preysler -Torres navas -Sharon 2018;bárez del cueto et al 2016;Monteiro -rodrigues -González 2010;Santonja 1985), a zona na qual os suportes foram debitados costuma ser distinta daquela em que os lcTs são abandonados/ encontrados.…”

Revisión del componente achelense de la industria lítica de Galería (Atapuerca, Burgos, España)

“…Seven gravity flows can be recognized from the South and a further three from the North. GIII, 1 to 2 m thick, is arranged in angular and erosive discordance over GII and consists of gravity sediments along with others caused by water transport (Santonja and Pérez González 2018).…”

“…The industrial assemblage of the whole site thus unified was then considered as fully representative of the Acheulean techno-complex, and integrated in a continuous sequence within the general framework of the European Acheulean known at the time (Mosquera et al 1995: 507-524;Carbonell et al 1999: 344-349). Subsequent studies, which already took into account the recorded materials from TZ in a global way (Carbonell et al 2001;Ollé et al 2005Ollé et al , 2013Ollé et al , 2016García-Medrano et al 2014, 2017Terradillos-Bernal 2013), have established more detailed conclusions, although always insisting on the evolutionary nature of the industrial sequence, and adopting the established stratigraphic units or subunits (GIIa, GIIb and GIII) as the subject of analysis, despite the fact that each one integrates a variable number of levels that show evident discontinuities (Santonja and Pérez-González 2018).…”

“…In the first phase, the entity and integrity of the archaeological content of each level has been evaluated from strictly a geo-archaeological perspective, both the general technological characteristics of the industry and the sedimentary processes involved in the formation of the deposits. Based on the detailed discussion of such aspects, we have proposed (Santonja and Pérez-González 2018) that it is not possible to accept a unitary Acheulean interpretation for Galería without refuting the possibility that the registered industries belong to different techno-cultural traditions, Acheulean and Middle Paleolithic.…”