Para Lito y Lola, mis adorados padres, quienes siempre con su inconmensurable amor y dedicación han sabido acompañarme en todos y cada uno de los caminos por los que he transitado. Siempre serán mi inspiración. Mis viajes también son vuestros.Para Paula, meu xodó, amiga e companheira, por ter-me acompanhado em todo momento, nessas nossas jornadas, sempre juntos, pelas trilhas tecidas por nossos destinos viajantes.
À memória de:Matías Catrileo, jovem mapuche assassinado em janeiro de 2008 como conseqüência de um projétil atirado pelas Forças Especiais de Carabineiros do Chile, no momento em que participava de uma recuperação de territórios.Camila Godoy, minha querida pequena vizinha valdiviana, cuja horrível morte enlutou meu coração. Não haverá justiça que possa explicar tua ausência.
vii
AGRADECIMENTOSEsta dissertação se originou como uma tentativa de vincular duas tradições etnológicas sul-americanas. A primeira, muito próxima à minha formação inicial como antropólogo no Chile, caracterizada pelos estudos mapuche ou araucanos. A segunda, no Brasil, inspirada pela minha inserção no âmbito dos estudos guarani. Não sei até que ponto essa expectativa foi alcançada por meio desta proposta comparativa, relativa aos processos de territorialização indígena no período de formação dos estados-nacionais chileno e brasileiro, respectivamente. Isso poderá ser conceituado após a leitura do presente texto. O importante, aqui, é destacar que nesse percurso, tanto no Chile quanto no Brasil, tive muitos "cúmplices", todos grandes colaboradores, embora deva deixar claro, de início, que estão isentos de qualquer responsabilidade concernente à autoria desta dissertação.Na minha terra natal, Chile, agradeço em primeiro lugar à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Austral do Chile (UACh), instituição na qual me formei no período da graduação e com a qual mantenho um estreito vínculo. Nesse contexto institucional, agradeço às seguintes pessoas: Ao professor Tom D. Dillehay (Doutor Honoris Causa da UACh e professor da Vanderbilt University), com quem aprendi muito de antropologia. A seu convite, desde 2001, integro a equipe do projeto etnoarqueológico Purén-Lumaco, sobre os Mapuche na Região da Araucânia-Chile. Estendo esta minha gratidão também a Arturo Rojas e José Saavedra, membros da equipe, sempre presentes nas longas jornadas de trabalho de campo e no diálogo desta investigação.Às professoras Maria Eugenia Solari e Maria Pia Poblete, ambas do Instituto de Ciências Sociais, por prestarem preciosas informações documentais e bibliográficas.Ao sociólogo-antropólogo, sempre orientador e amigo, professor Alejandro Saavedra, por brindar-me com gratificantes conversas e pontos de vistas sobre as questões tratadas nesta dissertação. Sou muito grato pelo seu contínuo e apaixonado envolvimento com as ciências sociais (que de alguma forma foi transmitido a mim) e por acreditar que nesse caminho do conhecimento humano há muito mais do que livros e teorias.Ainda no Chile, devo agradecer aos Funcionários do Archivo Regional...