Sociodrama: strategy for nurses’ self-reflection on blindness

Abstract

Objective: to investigate the master students' expressions about feelings, difficulties and challenges arising from participation in sociodrama "as if" they were blind. Methods: qualitative study. Participants were eight Master students in nursing. They used sociodrama, a video recorder and the Content Analysis technique. In implementing the sociodrama, the steps were followed were warm-up, drama, comments and theoretical processing. Results: the following thematic categories emerged: the role as blind person triggering limitation, blocking and fear; the role as blind person triggering a confused notion of one's own body; spontaneity and creativity expressed by Master students. Conclusion: the Master students expressed the feeling of fear to walking in an environment with which they were already familiar, had difficulty in eating because of the confused notion of their own body, and could reflect on the challenge of caring for the blind person, because they realized that they were professionally unprepared to take care of these individuals.Objetivo: investigar as autoexpressões de mestrandas acerca dos sentimentos, dificuldades e desafios decorrentes da participação em sociodrama "como se" fossem cegas. Métodos: estudo qualitativo. Participaram oito mestrandas em enfermagem. Utilizaram-se sociodrama, uma filmadora e Análise de Conteúdo. Na execução do sociodrama, foram seguidas as etapas de aquecimento, dramatização, comentários e processamento teórico. Resultados: emergiram as categorias temáticas: O papel de cega desencadeando limitação, bloqueio e medo; O papel de cega desencadeando uma noção confusa do próprio corpo; A espontaneidade-criatividade manifestada pelas mestrandas. Conclusão: as mestrandas expressaram o sentimento de medo ao se mobilizarem em ambiente com o qual já estavam familiarizadas, tiveram dificuldade para se alimentar devido à noção confusa do próprio corpo, e puderam refletir acerca do desafio que é cuidar da pessoa cega, pois perceberam que, profissionalmente, estavam despreparadas para cuidar destes indivíduos.