“…Se disséssemos que Sócrates afirma algo, tanto no Protágoras como no Carmides, negaríamos a evidente aporia da filosofia socrática dos primeiros diálogos de Platão e a tão cara declaração de não-saber de Sócrates, ou seja, negaríamos a Sócrates sua sinceridade e inteligência. Ao falarmos em paradoxo331 Schmid (1983), n. 13, p. 342: "... and yet to also know that you do not possess final or infallible moral knowledgeto be aware, in the manner of the philosophically humble man[...], of the inherently discursive and consensual nature of moral knowledge. "332 Schmid (1983), p. 341.333 Cornford (2005), p. 47. socrático, devemos entender isto: para Sócrates o saber moral, a ciência moral, o conhecimento moral e também político, como o concebem pessoas como Critias, deveria ser útil, bom e infalível, mas, aparentemente, não é, como a discussão no Carmides, mas também no Protágoras, parece mostrar.…”