Objetivo: Mapear os Níveis de Maturidade Organizacional em uso de Inteligência Competitiva (IC) nas 500 maiores empresas sediadas no Brasil, tendo como parâmetro a classificação proposta no Modelo de Rodrigues e Riccardi (2007).
Metodologia: As empresas selecionadas para esta pesquisa são as eleitas pela Revista Exame como Maiores e Melhores, no ano de 2016. Para a caracterização da presença de Inteligência Competitiva nas empresas, utilizou-se, da estatística descritiva, tendo como instrumento de coleta de dados, o questionário desenvolvido pela Puzzle.
Originalidade: O reconhecimento da literatura especializada acerca da criticidade dos sistemas de IC para o sucesso dos negócios reconhece, se não uma dicotomia (importância versus inexploração temática), pelo menos um claro vazio na exploração deste tema, o que constitui uma lacuna científica que passa a ser objeto desta pesquisa.
Resultados: Os principais resultados indicam que a IC evoluiu da quase informalidade para níveis superiores de maturidade, evidenciados pela expansão de suas atividades funcionais, maior abrangência institucional e maior formalização de seus procedimentos.
Contribuições teóricas/metodológicas: Isto permite concluir que a IC tem aumentado seu nível de maturidade em uso nas empresas pesquisadas, já atingindo os níveis 3 e 4 de maturidade. A maior formalização de seus processos e a extensão de seu alcance lhe dão amplitude institucional e um papel corporativamente mais útil e competitivamente mais estratégico.