Neste artigo, analisamos o movimento de uma mola Slinky em queda, a partir do repouso, inicialmente suspensa em uma de suas extremidades. É bem conhecido que, nessas condições, a Slinky se move de forma inusitada: sua extremidade inferior fica em repouso até a chegada da extremidade superior – como se a gravidade estivesse sendo desafiada! Fizemos uma revisão da literatura, e identificamos que a explicação mais amplamente divulgada para esse fenômeno de levitação aparente da base da Slinky em queda faz uso do conceito de informação (e parece não agradar a muitos). Mostramos que tal fenômeno pode ser explicado – e reproduzido através de uma simulação computacional, com um modelo simples – sem a ideia de que “leva um tempo para a informação de que a Slinky foi solta, em sua extremidade superior, chegar à extremidade inferior”.