Soup kitchen users' social representations of healthy eating associated with their household food security status

Abstract

Objective: To verify whether what users of soup kitchens in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil, think about a healthy diet and the challenges they face to eat healthy are associated with their household food security status. Methods: This cross-sectional study included 1,656 users of soup kitchens in Belo Horizonte. Socioeconomic and household food security data, and healthy-eating discourses were collected by a semi-structured questionnaire. The data were submitted to descriptive analyses for constructing frequency distribution tables, and to univariate analysis. Discourse analysis was based on the social representation theory. Results: To cut, reduce, avoid, not eat, eat less, and decrease carbohydrates, salt, meats, various beverages, and other foods are the most frequent changes (71.4%) that food-secure users have made or intend to make. Food-insecure users intended to eat more fruits, non-starchy vegetables, and other foods (34.4%). The main obstacles food-secure and food-insecure users face to adopt a healthier diet are lack of time (82.9%) and low income (53.5%), respectively (p<0.001). Conclusion: What users of soup kitchens in Belo Horizonte think about food and the obstacles they face to adopt a healthier diet are related to their household food security status. The results provide valuable data for effective proposals of food and nutrition education, which should act on the producers of subjectivity in this group and consider this group's food and nutrition security status.

Home Environment, Socio-cultural Characteristics, and Nutrition Knowledge of Users of a Soup Kitchen and Food Pantry

“…The authors indicated that respondents were aware of healthy nutrition behaviors, yet they did not practice them. Therefore, nutrition interventions should encourage converting knowledge into action (Bento et al, 2016). Previously, Acheampong and Haldeman (2013) also reported that low-income African American mothers (receiving food assistance) exhibited better nutrition knowledge than Hispanics.…”

“…For instance, most of the participants aged 18 -30 years (n = 12) did not have enough information about nutrition and food preparation (Dave et al, 2017). In 2016, another study explored the perceptions that 1,656 soup kitchen Brazilian users had regarding healthy eating and its barriers (Bento et al, 2016). The authors indicated that respondents were aware of healthy nutrition behaviors, yet they did not practice them.…”

Processo de produção de uma telenovela como ferramenta de educação alimentar e nutricional para frequentadores de restaurantes populares

“…Dos 1.656 frequentadores dos restaurantes populares de Belo Horizonte/MG que participaram do projeto, observou-se o seguinte perfil sociodemográfico: média de idade de 42,34 ± 16,70 anos, com predominância de frequentadores do sexo masculino (71%), trabalhadores (65,7%), classe econômica baixa (52,5%), situação conjugal sem parceiro (59,6%), grau de escolaridade médio (48,1%). Com relação ao perfil nutricional, observou-se elevada prevalência de excesso de peso, e um hábito alimentar apontou que o indivíduo ainda não apresenta uma alimentação variada e necessita melhorá-la, além de outros hábitos, como a atividade física e o consumo de líquidos (Bento, 2012;Bento et al, 2016).…”

“…No que se refere ao perfil psicossocial, as concepções dos frequentadores foram divididas em três grupos: 1º) abrange concepções que estão sintonizadas aos princípios e às diretrizes preconizados pelo Ministério da Saúde para a alimentação saudável; 2º) composto pelas concepções dos frequentadores que precisam ser fragilizadas, de modo a abrir lacunas nos esquemas mentais dos indivíduos para a construção de conceitos científicos; 3º) compreende as concepções ligadas ao tempo, aos hábitos, aos gostos, aos locais de venda de alimentos e à relação entre a condição socioeconômica do indivíduo e a alimentação. Essas concepções podem sofrer mudanças, na proporção em que a capacidade de planejar do indivíduo é aprimorada (Bento et al, 2016).…”

“…Nesse sentido, verifica-se que não é de informações ou conhecimentos que esses frequentadores primordialmente precisam. Diferentemente do foco de grande parte das ações educativas, preocupadas em informar o indivíduo, supõe-se que a ênfase, nesse caso, deve recair sobre o plano afetivo da aprendizagem (Bento et al, 2016).…”