Spatial Distribution of Pemphigus Occurrence over Five Decades in Southeastern Brazil

Abstract

Well-defined locations of pemphigus cases support the hypothesis of environmental factors' involvement in its etiopathogenesis; however, these foci have never been described using specialized geographical tools. This is the first report to geo-reference pemphigus cases in a high-prevalence Brazilian region using geographic information systems. We aimed to report the spatio-temporal behavior of pemphigus foliaceus (PF) and vulgaris (PV) in southeastern Brazil, over the last five decades to describe geographical clusters, as well as to characterize the land use in the city with the highest number of cases. Patients were identified from 1965 to 2014. Maps were developed using ArcGIS software and organized into decades from 1965 to 2014. Ribeirão Preto was identified as the city with the greatest number of cases. Land use was analyzed within a 2 km-buffer surrounding the residence of each patient. A total of 426 cases of pemphigus were identified. PF was the predominant form (285 cases); notwithstanding, the number of new cases of PV rose, overtaking the number of new cases of PF in the last decade studied. Agricultural area (42%) and exposed soil (33.2%) are the most predominant land uses in Ribeirão Preto surrounding patients' residences. This study shows high-confidence geographical foci of PF and PV, as well as provides evidence of an increase of both clinical forms over the last five decades. All cases of PV and PF are in proximity to rivers and agricultural areas which reinforce the hypothesis that environmental factors play a role in pemphigus etiopathogenesis.

Insights into the epidemiological link between biting flies and pemphigus foliaceus in southeastern Brazil

“…Well-defined pemphigus foliaceus clusters: municipalities of (1) São Joaquim da Barra; (2) Franca; (3) Batatais; (4) Jardinópolis; (5) Ribeirão Preto; and (6) Santa Rita do Passa Quatro. *Figure modifiedfromCelere et al, 2017.…”

Desmogleína 2 na patogênese do pênfigo foliáceo e do pênfigo vulgar

“…Neste estudo demonstramos a produção de autoanticorpos IgG séricos contra Dsg2 em grande amostragem de pacientes com PF e PV, comparados aos grupos FPF, FPV e CTL, todos habitantes de região prevalente em PF e PV no Sudeste do Brasil. 3 A soroprevalência de anti-Dsg2 no grupo PF (63% de 202 PF) foi maior quando comparada ao estudo de Flores et al (40% de 106 PF), o qual foi realizado em região endêmica para PF no Brasil. 17 Já, a soroprevalência no grupo CTL foi semelhante em ambos (20% e 27%, respectivamente).…”

“…1,2 Tanto o PF quanto o PV são prevalentes no sudeste do Brasil, e a determinação do perfil HLA dos pacientes com PF e PV confirmou tratar-se de doenças bolhosas distintas. 3,4 A participação da Dsg2 é pouco estudada na patogênese dos pênfigos. Em contraste com as expressões das Dsg1 e Dsg3, que são restritas a epitélios estratificados, a Dsg2 é amplamente expressa em todos os epitélios que contêm desmossomos, incluindo tecidos pulmonar, gastrointestinal, renal e o miocárdio, e em tumores da pele, ovário, pulmão e estômago.…”

Proteínas salivares de insetos hematófagos na patogênese do pênfigo foliáceo em amostragem brasileira

“…Embora seja aceita a alta prevalência do PF no Brasil, uma série histórica de 21 anos confirmou o aumento da incidência do PV, ultrapassando a incidência do PF desde 1998 (GONÇALVES et al, 2011). Além deste aumento na incidência do PV, também há descrição de mudanças nos padrões epidemiológicos, semelhantes ao PF, configurando uma nova variante de PV endêmico (CELERE, et al, 2017;CHACÓN et al, 2012;ROCHA-ALVAREZ et al, 2007).…”

“…b ). No Estado de SãoPaulo registrou-se, em 2007, a mais elevada incidência de dengue desde o início da transmissão no Estado, sendo de 219,8/100 mil habitantes(FERREIRA et al, 2009), o que acompanha o aumento nos casos de PF registrados no Hospital das Clínicas-FMRP-USP nas últimas décadas(CELERE et al, 2017;GONÇALVES et al, 2011) A importância da identificação de um provável mimetismo antigênico molecular entre peptídeos salivares de insetos hematófagos, amplamente distribuídos em regiões endêmicas para PF, e componentes epidérmicos humanos, e sua possível participação na etiopatogênese dessa doença leva ao objetivo principal deste estudo.Objetivos3. OBJETIVOS3.1 OBJETIVO GERALVerificar a participação das proteínas salivares de insetos hematófagos na etiopatogênese do PF em amostragem da região nordeste do estado de São Paulo (NESP), Brasil.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS3.2.1 Mapear a distribuição das principais espécies antropofílicas de simulídeos e flebotomíneos em relação aos casos de PF descritos na região NESP: relação epidemiológica (presença de inseto/doença) (manuscrito 1 -publicado).3.2.2 Quantificar a resposta imune humoral IgG e IgE em amostras séricas de pacientes com PF e controles contra antígenos salivares dos insetos hematófagos distribuídos na região NESP: A. aegypti, N. neivai e S. nigrimanum (ensaio ELISA in-house) (manuscrito 2 -submetido).3.2.3 Identificar quais frações proteicas salivares dos insetos N. neivai e S. nigrimanum são reconhecidas pelos anticorpos dos pacientes com PF e controles (IB) (manuscrito 3 -em submissão).…”