Spatial turn, beyond geography: a new Agenda for sciences of religion?

Do spatial turn às histórias globais da religião: trajetórias e perspectivas

“…Para tanto, ele está dividido em três partes: em um primeiro momento, será analisada a ascensão da chamada "virada espacial" nas Ciências Humanas em geral e nas Ciências da Religião em particular; num segundo momento, será abordada a formação 2 A bibliografia acerca da "virada espacial", no inglês spatial turn, é ampla e diversificada, variando suas referências em função, primordialmente, do campo a partir do qual é analisada. Balanços preliminares podem ser encontrados em Bergmann (2007), Whiters (2009), Knott (2010), Middel e Naumann (2010), Low (2013), Kümin e Usborne (2013) e Obadia (2015), além da coletânea organizada por Warf e Arias (2009).…”

“…No entanto, é somente na primeira década do século XXI que uma "virada espacial" passa a ser percebida claramente no campo das Ciências da Religião (KONG, 2010;OBADIA, 2015). Nesse quadro, diversas abordagens espaciais para o fenômeno religioso têm sido propostas, das quais o presente estudo destacará as tentativas globalizantes, ou seja, que buscam dar conta -com maior ou menor sistematicidade -dos múltiplos aspectos da espacialidade da religião.…”

“…Da geopolítica do terrorismo aos movimentos "New Age", do turismo espiritual à expansão da cientologia, a importância e a diversidade das problemáticas fazem com que temas religiosos sejam praticamente onipresentes em compêndios sobre os estudos de globalização, reforçando o diálogo entre a Geografia da Religião e as Ciências da Religião. Segundo Obadia (2015):…”

Pilgrimage mobilities: a de Certeauian perspective

“…While religious studies are undergoing a spatial turn (Knott, 2005(Knott, , 2010Obadia, 2015), the geography of religion has ' … undergone transformation from an exercise largely of description and classification to a more ambitious program of interpretation and explanation' (Ley & Tse, 2012, 149). Historically, geography of religion as a sub-discipline has been marginalized in the field of human geography (Kong, 2010;Tse, 2014), to an extent that it has been given the epithet of the terra incognita of human geography (Yorgason, & della Dora 2009, 629).…”

“…However, with some exceptions, research in the geography of religion has not accorded the post-secular proper due (Kong, 2010;Beaumont & Baker, 2011;Hopkins, Kong & Olson, 2012;Gökariksel & Secor, 2015;Nilsson, 2016). In parallel, religious studies have also been undergoing another 'revival' of sorts, namely the spatial turn in the study of religion (Sheldrake, 2001;Knott, 2005;Hopkins et al, 2012;Obadia, 2015). In religious studies and the practice of religion itself, questions of place/space have been central, if not foundational, to the religious imaginationspirituality, religious meanings, symbolisms and conceptions of the holy (Eliade, 1959;Milbank, 1990;Sheldrake, 2001;Knott, 2005;Eade, 2012;Nilsson & Tesfahuney, 2017).…”