“…Porém, alguns estudos ressaltam a influência dos contraceptivos orais nos níveis de citocinas e prostaglandinas diretamente relacionadas à destruição periodontal e à reabsorção óssea como a IL-1, o TNF e a PGE 2 (Elattar, 1976;Honig, Rordorf-Adam et al, 1989;Fujihashi, Kono et al, 1993;Lapp, Thomas et al, 1995;Morishita, Miyagi et al, 1999;Delima, Karatzas et al, 2002;Guncu, Tozum et al, 2005;Lapp e Lapp, 2005), influenciando ainda na produção de enzimas proteolíticas e de MMPs (Elattar, 1976;Lapp, Thomas et al, 1995;Lapp e Lapp, 2005), já que existem controvérsias quanto a ausência de receptores do estrogênio e progesterona no tecido periodontal (Vittek, Gordon et al, 1982;Vittek, Hernandez et al, 1982;Vittek, Munnangi et al, 1982). Além disso, o aumento na prevalência de microorganismos como a Prevotella intermedia (Kornman e Loesche, 1980;Jensen, Liljemark et al, 1981;Machtei, Mahler et al, 2004) durante o uso deste medicamento, nos permite sugerir que a resposta inflamatória de mulheres que fazem uso de contraceptivos orais pode se encontrar alterada (Knight e Wade, 1974;Sooriyamoorthy e Gower, 1989;Lapp, Thomas et al, 1995;Lapp e Lapp, 2005), tornando essas mulheres mais susceptíveis ao desenvolvimento e progressão da doença periodontal (Amar e Chung, 1994).…”