Sraffa and the Reconstruction of Economic Theory: Volume One 2013
DOI: 10.1057/9781137316837_11
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Sraffa and Keynes: Two Ways of Making a ‘Revolution’ in Economic Theory

Abstract: Sraffa and Keynes can doubtless be put together for their having made a true 'revolution' in economic theory in the last century. Though they followed different research paths one from each other, they both went very deeply into the foundations of the established economic theory, up to the point of subverting, within their own models, the traditional way of thinking and representing the functioning of an economic system. As regards Sraffa, after having set up a consistent logical framework firmly rooted into t… Show more

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“…Sraffa entendia que o abandono da interpretação clássica do valor, a qual se centrava nos requisitos materiais de produção, em favor de uma análise econômica eminentemente subjetiva, tal como propugnada pela corrente marginalista em Cambridge, representara um programa de pesquisa degenerativo, motivado pela fi nalidade de se esvaziar as implicações socialistas da teoria ricardiana (Porta 2012;Salvadori, 2000). Não obstante a relevância dos elementos comportamentais no pensamento keynesiano, diferentemente da objetividade proposta pela abordagem sraffi ana, diversos economistas modernos recomendam a unifi cação de ambos os paradigmas em virtude de seus aspectos comuns, particularmente a crítica à teoria neoclássica, o reconhecimento das limitações dos mercados, assim como a necessidade da intervenção estatal para a correção de tais defi ciências (Bortis, 2013: 55-83;Chiodi;Ditta, 2013: 218-240;Lavoie, 2013: 34-54). Outros, todavia, consideram que os sraffi anos, por compartilharem um núcleo dedutivo similar ao dos teóricos neoclássicos, aceitam, por conta disso, o compromisso de se elaborar modelos formais fechados (closed) incompatíveis com a natureza aberta da proposta keyne-siana (Dow, 2017: 27-49;Roncaglia, 2009: 138-161;Pratten, 1997;Dutt;Amadeo, 1990: 60-84).…”
Section: Introductionunclassified
“…Sraffa entendia que o abandono da interpretação clássica do valor, a qual se centrava nos requisitos materiais de produção, em favor de uma análise econômica eminentemente subjetiva, tal como propugnada pela corrente marginalista em Cambridge, representara um programa de pesquisa degenerativo, motivado pela fi nalidade de se esvaziar as implicações socialistas da teoria ricardiana (Porta 2012;Salvadori, 2000). Não obstante a relevância dos elementos comportamentais no pensamento keynesiano, diferentemente da objetividade proposta pela abordagem sraffi ana, diversos economistas modernos recomendam a unifi cação de ambos os paradigmas em virtude de seus aspectos comuns, particularmente a crítica à teoria neoclássica, o reconhecimento das limitações dos mercados, assim como a necessidade da intervenção estatal para a correção de tais defi ciências (Bortis, 2013: 55-83;Chiodi;Ditta, 2013: 218-240;Lavoie, 2013: 34-54). Outros, todavia, consideram que os sraffi anos, por compartilharem um núcleo dedutivo similar ao dos teóricos neoclássicos, aceitam, por conta disso, o compromisso de se elaborar modelos formais fechados (closed) incompatíveis com a natureza aberta da proposta keyne-siana (Dow, 2017: 27-49;Roncaglia, 2009: 138-161;Pratten, 1997;Dutt;Amadeo, 1990: 60-84).…”
Section: Introductionunclassified