“…Com relação a ocorrência de IPV durante a pandemia de COVID-19, observou-se que todos os estudos evidenciaram situações abusivas perpetradas pelo parceiro íntimo (Aolymat, 2021;Fawole et al, 2021;Gebrewahd et al, 2020;Gosangi et al, 2021;Haq, Raza & Mahmood, 2020;Krishnamurti et al, 2021;Mahmood et al, 2021;Naghizadeh, Mirghafourvand, Mohammadirad, 2021;Pattojoshi et al, 2021;Sabri et al, 2020). As taxas de IPV durante o período pandêmico variaram entre 18,1% na Índia (Pattojoshi et al, 2021) até 38,7% no Iraque (Mahmood et al, 2021). No Irã (Naghizadeh et al, 2021) e no Paquistão (Haq et al, 2020) as pesquisas demonstraram uma prevalência de aproximadamente 35%, enquanto na Etiópia os casos de violência por parceiro íntimo representaram 24,6% (Gebrewahd et al, 2020) (Quadro 1).…”