O paciente com estomia intestinal enquadra-se na categoria autocuidado por desvio a saúde e demanda uma assistência apropriada e tem que se conscientizar dos efeitos e dos resultados de estados patológicos, executar medidas terapêuticas e buscar aceitação de si como estando em um estado especial de saúde e dessa forma promover o seu desenvolvimento. Frente ao exposto, objetiva-se descrever as complicações, as repercussões da estomia intestinal na vida do paciente e as intervenções de enfermagem necessárias junto aos pacientes submetidos a esse procedimento. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados MEDLINE e LILACS, no período de 2010 a 2021. Os estudos analisados evidenciam que entre os pacientes com estomas um cuidado inadequado pode resultar em diferentes complicações, principalmente do coto exposto e da pele ao redor, como as dermatites. Em relação às repercussões no cotidiano do paciente com estoma, se sobressaiu nos achados dos resultados analisados a dificuldade no retorno ao trabalho e ao convívio social. Quanto às intervenções de Enfermagem, destacou-se a educação em saúde por promover os cuidados específicos com o estoma objetivando, assim, alcançar o autocuidado, a independência e a autonomia, por ser uma estratégia que estimula o diálogo, a reflexão, o questionamento e a ação compartilhada. Na sequência, tem-se a prestação de uma assistência integral e um cuidado holístico para reinserção social do paciente e retorno às atividades cotidianas, sobretudo o trabalho; e o oferecimento de um sistema de suporte e apoio para ajustamento psicológico e adaptação a nova condição.
Palavras-chave: Estomia Intestinal; Assistência de Enfermagem; Autocuidado.