O domínio do processamento de cerâmica eletrônica do tipo piezoelétrica a partir de matéria prima importada, levou à produção de cerâmicas com 97% da densidade teórica, de microestruturas homogêneas com grande potencial para aplicações em dispositivos piezoelétricos, como por exemplo, os transdutores eletroacústicos. Porém, a produção de cerâmica eletrônica do tipo piezoelétrica nacional ainda não é capaz de ter como matéria-prima o Titanato Zirconato de Chumbo (PZT) 100% produzido no Brasil. Desta forma, usa-se para essa produção o fornecimento de Óxido de Zircônio importado. Nesse trabalho, ambos os pós de PZT tipos I e III, importados, foram prensados uniaxialmente à 70 MPa e sinterizados à 1200 e 1250ºC por 3h. Foram realizadas medidas de dureza por micro-indentação, análises de Difração de raios X e Microscopia Eletrônica de Varredura. A dureza do PZT I foi de 393 HV.