A palma forrageira (Opuntia e Nopalea) responde positivamente aos tratos culturais como capina e roço das plantas daninhas. No entanto, a mão de obra escassa e o custo elevado da mão de obra é um desafio que os produtores, comunidade científica e governo tem que solucionar. O objetivo do trabalho foi avaliar 9 (nove) herbicidas comerciais e algumas misturas deles no controle de plantas daninhas na cultura da palma forrageira variedades Miúda (N. cochenillifera) e Orelha de Elefante Mexicana (O. stricta) no município de Caruaru, Pernambuco, Brasil. Foram realizados dois experimentos na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) em Caruaru-PE. Os delineamentos utilizados foram em blocos ao acaso com três repetições. Os tratamentos avaliados foram: 1. Ausência de controle de plantas daninhas, 2. Capina manual, 3. Roçagem, 4. DMA®806BR (2,4-D), 5. GLIFOSATO ATAR 48® (glifosato)+DIURON NORTOX 500 SC® (diurom), 6. GLIFOSATO ATAR 48® (glifosato)+AMERIS® (tebutiurom), 7. HEXAZINONA-D NORTOX (hexazinona+diurom), 8. VOLCANE® (MSMA), 9. GOAL®BR (oxifluorfem), 10. TARGA®50 BR (quizalofope-p-etílico), 11. FUSILADE® 250 EW (fluasifope-p-butílico), 12. AMERIS® (tebutiurom), 13. GLIFOSATO ATAR 48® (glifosato)+DIURON NORTOX 500 SC® (diurom)+AMERIS® (tebutiurom). A composição botânica das plantas invasoras, solo descoberto, sobrevivência, toxicidade e produtividade de matéria fresca e seca da palma foram avaliadas nos dois anos de cultivo. Dentre as espécies identificadas as que tiveram as maiores densidades foram: Ageratum conyzoides, Nicandra physalodes, Scoparia dulcis, Conyza bonariensis, Amaranthus viridis, Acanthospermum hispidum, Alternanthera tenella, Senegalia tenuifolia, Cordia goeldiana, Senegalia tenuifolia, Turnera subulata e Poaceae. Os herbicidas GLIFOSATO ATAR 48®+AMERIS®; AMERIS®; e GLIFOSATO ATAR 48®+DIURON NORTOX 500 SC®+AMERIS® foram os mais eficientes no controle das plantas daninhas, devido a altas percentagens de solo descoberto (75 a 99,67%), baixa toxicidade (<8,33%) e elevada produtividade de matéria fresca (120,69 a 167,05 t.ha-1) e seca (21,75 a 24,40 t.ha-1). A produtividade de matéria seca e fresca foi correlacionada positivamente entre si, e entre o solo descoberto e a sobrevivência das plantas. Estudos complementares são necessários para subsidiar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no registro de produtos.