Contas da água surgem para expressar os seus volumes físicos no ambiente e na economia, bem como os aspectos econômicos do fornecimento e uso da água. Portanto, possibilita que os formadores de políticas públicas tomem decisões mais adequadas para o gerenciamento do recurso. Assim, a pesquisa objetiva analisar como diferentes países evidenciam suas contas econômicas ambientais da água. Para tanto, foi desenvolvido um modelo de análise categorial composto por 120 categorias, embasadas na metodologia SEEA-Water, analisadas em 13 países. Os resultados apontam a elevada aderência das tabelas físicas de fornecimento e uso da água, interpretadas como “ponto de partida” para a compilação das contas da água. Contudo, contas de emissões na água não foram priorizadas, possivelmente pela indisponibilidade de dados. Tratando-se de contas híbridas e contas de ativos hídricos, ambas se encontram em andamento. Entre os países, Brasil, Costa Rica e México obtiveram maior nível de adequação ao modelo proposto.