Na década de 2020, percebemos complexidade ímpar ao Século XX com questões, tais como, crianças cada vez mais novas jogando em celulares; ascensão dos e-Sports; com a realidade virtual, um jogador pode encenar atos com uma proximidade quase real; gamificação invadindo áreas como Educação e Negócios; componentes técnicos menos exigentes e mais populares, permitindo que cada vez mais interessados desenvolvam jogos. Esta pluralidade de fatores leva a pensar: estamos pensando no cenário brasileiro de jogos, inclusive em pesquisas, a partir de fundamentos e princípios em Ética? As pesquisas acadêmicas-científicas estão considerando Ética em Pesquisa? O design e a produção de jogos consideram aspectos éticos? Propomos o desafio de elevar o pensar-fazer de Jogos no Brasil para abarcar, também, à reflexão ética. Isto é, não se reduz à mera análise de "bom" ou "mau", trata-se de elaborar, analisar, avaliar e refletir sobre dilemas éticos complexos e compostos.