Summary of Guidelines for Managing Histoplasmosis among People Living with HIV

Abstract

Histoplasmosis is a frequent fungal opportunistic infection in people living with HIV (PLHIV), associated every year to a total of 5% to 15% of AIDS-related deaths among this population. In 2020, the first global guidelines for diagnosing and managing disseminated histoplasmosis among PLHIV was published. This document recommends (1) detection of circulating Histoplasma antigens as the recommended laboratory assay to diagnose histoplasmosis among PLHIV; (2) the use of liposomal amphotericin for induction therapy in severe or moderately severe disease, followed by a maintenance therapy with itraconazole for 12 months; a shorter maintenance therapy could be considered if the patient is clinically stable and if immune status has improved; (3) antiretroviral therapy initiation as soon as possible among patients with histoplasmosis without involvement of central nervous system; and (4) that for the treatment of co-infection with histoplasmosis and tuberculosis (TB), treatment of TB should be initiated according to the World Health Organization treatment guidelines. Appropriate health education of providers, supportive supervision, and policy guidance for the care of PLHIV are required.

Coinfecção entre HIV e Histoplasma capsulatum

“…Embora a histoplasmose ocorra globalmente, esta micose é mais freqüentemente vista nas Américas e algumas regiões da Ásia e da África (Joao et al, 2020). No continente americano, ocorrem cerca de 15.000 novas infecções e 9.000 mortes entre pessoas que vivem com HIV (Perez et al, 2021). Histoplasmose é uma infecção endêmica e oportunista em pacientes com HIV, e mesmo durante a era pós-terapia antirretroviral combinada (cART) a morbidade e a mortalidade continua a ser um problema de saúde pública em certas áreas, atingindo uma mortalidade entre 19 e 39%, principalmente na forma clínica de histoplasmose disseminada (Caceres et al, 2016;Pérez-Lazo, Maquera-Afaray, Mejia, & Castillo, 2017).…”

“…Testes complementares usando análise microscópica do buffy coat, análise histopatológica, cultura e detecção de anticorpos ou DNA devem ser utilizados em pacientes com formas clínicas de histoplasmose diferentes da doença disseminada (Perez et al, 2021).…”

“…A detecção rápida da HD em pacientes HIV torna-se essencial já que permite reduzir as taxas de mortalidade devido ao diagnóstico tardio (Oladele et al, 2018;Basso et al, 2020;Baker, Kosmidis, Rozaliyani, Wahyuningsih, & Denning, 2020;Perez et al, 2021).…”

“…Em alguns países em desenvolvimento, existe acesso limitado a ensaios de diagnóstico específicos como nos países da África Subsaariana e assim muitos pacientes morrem nestes países sem o diagnóstico da histoplasmose pois os métodos diagnósticos não estão disponíveis (Kuate et al, 2021;Perez et al, 2021). Há uma necessidade urgente de colocar em prática técnicas simples de diagnóstico rápido para histoplasmose nos países da África Subsaariana, onde a doença ainda é subdiagnosticada (Hatakeyama et al, 2019).…”

“…É necessário que todos os países tenham acesso prioritário para diagnósticos in vitro de alta qualidade para a detecção rápida de antígenos de Histoplasma. A implementação desta recomendação pressupõe a tomada de medidas adequadas para garantir disponibilidade de teste de antígeno em serviços de saúde que gerenciam a AIDS avançada (Bongomin et al, 2019;Perez et al, 2021).…”