Superação de dormência em sementes de Senna spectabilis (DC) H. S. Irwin & Barneby

Abstract

A Senna spectabilis (Fabaceae-Caesalpinioideae) é uma espécie arbórea que ocorre no norte de Minas Gerais e Nordeste brasileiro, presente em formações de caatinga com solos profundos e drenados. Possui importância econômica como madeireira, medicina caseira, planta ornamental, restauração florestal, sistemas agroflorestais e forrageira. O estudo objetivou-se conhecer o efeito dos Microrganismos Eficientes (EM) em diferentes diluições na quebra de dormência na germinação de sementes da Senna spectabilis. Para a execução do trabalho os frutos foram coletados no Bosque das Arapiracas, em Arapiraca, e em seguida foram levados para o Laboratório de Recursos Florestais no Polo Tecnológico Agroalimentar, onde realizou-se o teste de germinação. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado –DIC feito em quatro tratamentos e 5 repetições. Onde T1 é o controle/testemunha com 100% de água destilada; T2 – com 2% de bokashi+ água destilada; T3 – com 3% de bokashi + água destilada e T4 – com 4% de bokashi + água destilada. Após os tratamentos as sementes foram colocadas para germinar em câmara de germinação (BOD). Os dados foram coletados e registrados em uma planilha do Excel para análise de IE e IVE. As sementes de S. spectabilis semeadas em bokashi a 4% obtiveram um bom índice de germinação e de velocidade de germinação. O tratamento que obteve melhor resultado foi o T4, seguido pelo T2 e o Tratamento 3 com bokashi a 3% teve o maior índice de morte das sementes. O experimento confirmou que é possível quebrar a dormência das sementes utilizando método de quebra com EM.

Efectos de diferentes dosis de bokashi sobre la producción de Lactuca Sativa L.

“…Fonte: Autores. O Bokashi, além de servir como fonte de nutrientes para as plantas, tem a função muito importante de estimular o aumento e a diversidade de organismos que vivem no solo, assim como também devido ao seu pH ser ácido, ele auxilia na quebra de dormência de certas espécies como observado por Barbosa et al (2022).…”