“…Na avaliação da função labial pode ser utilizada a eletromiografia, seja durante a realização de movimentos isolados, como também durante a fala (Farret, Vitti e Farret 1982, Rastatter, DeJarnette 1984a, 1984b, Rasheed e Munshi 1996, Marchiori e Vitti 1996a, 1996b, Schievano, Rontani e Bérzin 1999, Yamaguchi et al 2000, Wholert e Smith 2002, Povh et al 2003, Regalo et al 2005, Felício et al 2007, Ambrosio et al 2009a, 2009b e Afonso 2011). Estudos envolvendo indivíduos com fissura labiopalatina, em geral, encontraram diferença na atividade eletromiográfica do lábio superior ao comparar com indivíduos sem fissura, apesar de utilizarem diferentes métodos de investigação (Spinadel et al 1968, Olscamp, McGuire e Rastater 1986, Göz, Joos e Schilli 1987, Caldeira 1990, Carvajal et al 1992 Lin e Fu 1994, Genaro, Trindade Júnior e Trindade 1994, Carvajal et al 1995, Genaro 1995 , porém este teste tem sido pouco utilizado nos estudos relacionados a indivíduos com fissura labiopalatina (Howard 2004, Kummer et al 2007e Brisso Véliz 2007. Somente um estudo refere-se a parâmetros ligados ao ritmo e intensidade, além da velocidade, porém somente durante a emissão de uma sílaba, encontrando menor intensidade media durante a velocidade no grupo com fissura, justificada pela diminuição da pressão intraoral.…”