A deficiência de ferro em crianças, muitas vezes resultando em anemia ferropriva, é um problema de saúde significativo, especialmente em crianças pequenas (6-24 meses). A deficiência de ferro é multifatorial e possui sérias consequências, incluindo sintomas como fadiga, intolerância ao exercício, taquicardia e infecções frequentes, bem como impactos neurológicos e cognitivos, incluindo atraso na cognição. O presente estudo objetivou demonstrar a importância da suplementação com sulfato ferroso em crianças de 6 a 24 meses e sua relação com o desenvolvimento neurocognitivo, com base em dados coletados na cidade de Caçador, SC, no período de 2019 a 2023. A metodologia utilizada foi um modelo de natureza aplicada, combinando abordagens qualitativas e quantitativas com um objetivo exploratório e descritivo. Os dados foram coletados das principais farmácias do Sistema Único de Saúde através do programa do Sus da farmácia através do sistema IDS (Desenvolvimento de Software & Acesso) bem como por meio de pesquisa bibliográfica em bases de dados indexadas. Os resultados mostram uma correlação entre a entrega de sulfato ferroso e a quantidade de medicamentos entregues à população. Isso levanta preocupações sobre a conscientização e o acesso à suplementação com sulfato ferroso, bem como sobre a eficácia das políticas de saúde pública. Assim para mitigar os impactos da deficiência de ferro, é crucial aumentar a conscientização, melhorar o acesso aos serviços de saúde e garantir que as políticas públicas atendam às necessidades da população, especialmente crianças e grupos vulneráveis.