Introdução: Apesar dos resultados positivos nos estudos acerca do Método Canguru, observa-se dificuldades na sua implementação e disseminação no sistema de saúde, como a ausência de recursos (humanos e financeiros) e diferenças do conhecimento teórico-prático. Objetivos: Identificar as diferenças teóricas e práticas sobre Método Canguru entre os profissionais das Unidades Neonatais de maternidades de alto risco de hospitais públicos e filantrópicos do Espírito Santo, bem como traçar o perfil dos profissionais de saúde atuantes desses serviços. Métodos: Estudo descritivo com caráter de pesquisa de levantamento, de abordagem quanti-qualitativa, aprovado sob o CAAE 42652621.5.0000.5060. A coleta de dados foi realizada por um questionário eletrônico (Google Forms), contendo perguntas abertas e fechadas, no período de maio a outubro de 2021. No total, 28 participantes de quatro instituições participaram da pesquisa. Os dados quantitativos foram analisados por meio de estatística descritiva. Para os dados qualitativos, foi realizada uma aproximação a análise de conteúdo. Resultados: A totalidade de profissionais do sexo feminino e maioria entre 31-40 anos. Um hospital refere possuir a maioria das categorias profissionais. Verificou-se que os profissionais apresentam dificuldade em compreender e implementar o método em sua totalidade. Diversos motivos foram citados enquanto barreiras e facilitadores para a adesão da equipe e implementação do método. Inúmeros benefícios foram elencados pelos profissionais. Conclusões: Faz-se necessário que as dificuldades para implantação e adesão do Método Canguru sejam analisadas de modo aprofundado e as ações de fortalecimento e disseminação sigam sendo praticadas e intensificadas, associadas a investimentos na humanização, educação continuada e infraestrutura.