“…[24][25][26] Observamos ainda mudança nos conceitos cirúrgicos, com o entendimento de que margens subcentimétricas podem garantir sobrevida tardia e a utilização crescente de técnicas poupadoras de parênquima. [27][28][29] Diversos estudos comparativos demonstraram que a realização de ressecções não-regradas mas com margens microscopicamente livres, visando a conservação de parênquima, não tem impacto negativo no prognóstico destes pacientes, cursando, ao contrário, com maior sobrevida após a recidiva hepática, por aumentar a chance de retratamento locorregional. 20,28 Concomitante a isso, houve uma mudança nos paradigmas do tratamento cirúrgico das MHCCR, desta forma, atualmente, a ressecção das lesões hepáticas não tem mais como limitantes o número, o tamanho ou o acometimento bilateral, e mesmo a presença de doença extra-hepática, desde que ressecável, não é uma contraindicação absoluta à ressecção em casos selecionados.…”