Surveys in the Chrysanthemum Production Areas of Brazil and Colombia Reveal That Weeds Are Potential Reservoirs of Chrysanthemum Stunt Viroid

Abstract

The stunting disease, incited by chrysanthemum stunt viroid (CSVd), has become a serious problem in chrysanthemum production areas worldwide. Here we identified 46 weed species from chrysanthemum fields in two producing regions of the State of São Paulo, Brazil. The mechanical inoculation of these weeds with a Brazilian CSVd isolate revealed that this viroid was able to infect 17 of these species, in addition to chrysanthemum, tomato and potato. Plants of Oxalis latifolia and chrysanthemum naturally infected with CSVd were found in chrysanthemum fields in Colombia, which is the first CSVd report in that country. Therefore, weeds have the potential to act as reservoirs of CSVd in the field. These results are the first reports of experimental CSVd infection in the following species: Amaranthus viridis, Cardamine bonariensis, Chamaesyce hirta, Conyza bonariensis, Digitaria sanguinalis, Gomphrena globosa, Helianthus annuus, Lupinus polyphyllus, Mirabilis jalapa, Oxalis latifolia, Portulaca oleracea and Catharanthus roseus. The phylogenetic analyses of the CSVd variants identified herein showed three groups with Brazilian CSVd variants distributed in them all, which suggests that Brazilian CSVd isolates may have different origins through successive introductions of infected germplasm of chrysanthemum in Brazil.

Pospiviroides de importância para hortaliças e ornamentais: panorama dos aspectos fitopatológicos e dos riscos para os sistemas agrícolas brasileiros

“…As folhas também podem se apresentar mais afiladas e amareladas que o normal, e o tamanho e a coloração das flores também podem ser afetados (Figura 2), podendo haver redução de até 65% do peso fresco. A gama de hospedeiras do CSVd é ampla, incluindo olerícolas e ornamentais: Ageratum spp., Argyranthemum frutescens, Capsicum annuum, Cucumis sativus, Dahlia spp., Chrysanthemum spp., Gynura aurantiaca, Pericallis x hybrida, Petunia spp., Senecio cruentus, Solanum jasminoides, S. lycopersicum, S. tuberosum, Tithonia sp., Verbena sp., Vinca major e Zinnia elegans (GOBATTO & EIRAS 2017), e espécies da vegetação espontânea como Amaranthus viridis, Cardamine bonariensis, Emilia coccinea, Nicandra physalodes, Oxalis latifolia, entre outras (GOBATTO et al 2019).…”

“…A sua transmissão via sementes verdadeiras ainda não foi confirmada, bem como sua transmissão por insetos vetores. A disseminação do CSVd está relacionada ao trânsito de material vegetal, tanto de crisântemo como de outras espécies vegetais, sendo o homem o principal agente de dispersão (GOBATTO et al 2019). O CSVd também pode induzir sintomas similares aos induzidos pelo PSTVd em solanáceas (ver detalhes mais adiante).…”

“…Sementes verdadeiras também podem ser fontes de infecção em cultivos de tomate, pimentão e cóleus. A proximidade de cultivos de hortaliças e ornamentais pode facilitar a manutenção dos pospiviroides no campo, tanto nas plantas cultivadas como em espécies da vegetação espontânea (GOBATTO & EIRAS 2017;GOBATTO et al 2019;MACKIE et al 2016).…”

“…Ornamentais perenes podem servir de reservatório para vírus e viroides, permitindo a circulação destes patógenos e a transmissão para outras culturas economicamente importantes (MITROFANOVA et al 2018). A ampla gama de hospedeiras de alguns pospiviroides como o CEVd, CSVd, HSVd e PSTVd, incluindo espécies cultivadas e da vegetação espontânea, facilita a manutenção desses patógenos no campo e, consequentemente, sua dispersão (GOBATTO et al 2019;HADIDI et al 2017).…”

“…Os materiais de locais contaminados devem ser removidos, transportados e incinerados ou enterrados, e o local deve ser limpo e desinfetado. Um tratamento à base de ácido pode ser empregado para tubos e gotejadores (OWENS & VERHOEVEN 2009;GOBATTO et al 2019). A seguir, são listadas algumas medidas fitossanitárias, que são recomendadas para que o controle dos pospiviroides seja efetivo: (i) Diagnóstico fitossanitário -para avaliar a presença de pospiviroides nas sementes devem ser feitos testes de diagnóstico, preferencialmente RT--PCR, para tomate, pimentão, petúnia e Calibrachoa spp.…”