Survival pattern of the boll weevil during cotton fallow in Midwestern Brazil

Abstract

-The objective of this work was to determine the survival pattern of the cotton boll weevil during fallow in Midwestern Brazil. The percentage of adults that remained in the cotton reproductive structures, the percentage of adults searching for shelters, and the longevity of adults fed on pollen and nectar as alternative food sources were determined. For this, four populations were sampled in cotton squares and bolls, totaling 11,293 structures, from 2008 to 2012. The emergency of cotton weevil adults was monitored from the collection of the structures until the next cotton season. In the laboratory, newly-emerged adults were fed on hibiscus or Spanish needle, and their life span was monitored individually. Most adults (85.73%) left the reproductive structures, regardless of the cotton plant phenology, up to 49 days after the structures were collected. One individual (0.0002%) from 5,544 adults was found alive after the fallow period. The diet with hibiscus and Spanish needle provided adult longevity of 76±38 days, which was enough time for adults to survive during the fallow period. Most of the boll weevils leave the cotton structures at the end of harvest, survive using alternative food sources, and do not use cotton plant structures as shelter during the legal cotton fallow period in Midwestern Brazil.Index terms: Anthonomus grandis, Gossypium hirsutum, alternative food, cotton bolls. Padrão de sobrevivência do bicudo-do-algodoeiro durante o pousio na região Centro-Oeste do BrasilResumo -O objetivo deste trabalho foi determinar o padrão de sobrevivência do bicudo-do-algodoeiro durante o pousio no Centro-Oeste do Brasil. Foram determinadas as percentagens de adultos das populações que permaneceram nas estruturas reprodutivas do algodoeiro, as percentagens de adultos que saíram para os refúgios, e a longevidade dos adultos alimentados com pólen e néctar como fontes de alimentos alternativos. Para tanto, foram amostradas quatro populações em botões florais e maçãs do algodoeiro, que totalizaram 11.293 estruturas, de 2008 a 2012. A emergência de adultos do bicudo-do-algodoeiro foi monitorada desde a coleta das estruturas até a próxima safra de algodão. Em laboratório, adultos recém-emergidos foram alimentados com hibisco ou picão, e sua longevidade foi monitorada individualmente. A maioria dos adultos (85,73%) saiu das estruturas reprodutivas, independentemente da fenologia do algodoeiro, até 49 dias após as estruturas terem sido coletadas. Um indivíduo (0,0002%) entre 5.544 adultos foi encontrado vivo após o período da entressafra. A dieta de hibisco e picão permitiu uma longevidade de 76±38 dias, tempo suficiente para manter os adultos vivos durante a entressafra. A maioria dos bicudos-de-algodoeiro deixa as estruturas reprodutivas do algodoeiro no final da colheita, sobrevive com alimento alternativo e não usa as estruturas da planta como abrigo durante o período legal de pousio na região Centro-Oeste do Brasil.Termos para indexação: Anthonomus grandis, Gossypium hirsutum, alimento alternativo, maças ...

Colonization and Spatial Distribution of Boll Weevil in Commercial Cotton Fields

“…Silva et al (2018) also found active boll weevils (larvae and adults) in the Centralwest, on cotton regrowth from different areas of the Cerrado (Mato Grosso do Sul). Likewise, data from Pires et al (2017) indicate that boll weevil adults survive during the cotton off-season in the Cerrado (Brasilia and Goiás) by feeding on nectar and pollen of native plants, supported also with data from Ribeiro et al (2010). Paula et al (2013) reported that despite a large proportion of the boll weevil population who enter a reproductive diapause status during dry winter off-season in the Centralwest (Brasília and Goiás), some active weevils were also collected in pheromone traps.…”

“…These attacked bolls do not fall on the ground and produce various individuals per boll (Neves et al 2013). Some of these weevils may abandon the bolls right after molting to adults and others remain in the cells made by last instar larva inside the attacked bolls that dry out at the end of the season (Guerra et al 1984, Pires et al 2017. Under this condition, adult weevils inside bolls can live longer using their fat body reservoir (Wagner et al 1999, Showler 2006.…”

Formação de carimãs e sobrevivência do bicudo do algodoeiro em cultivares de algodão

“…A longevidade média dos bicudos sobreviventes fora dos carimãs variou de nove até 55 dias, com média de 31,9 dias, enquanto que no interior de carimãs foi de 65,1 dias, com variação de 39 a 155 dias, quando se constatou o último bicudo vivo (Tabela 1). Tal resultado corrobora com aquele observado por Pires et al (2017) [21] que encontraram um adulto vivo do bicudo emergido de carimã em fevereiro de 2013, ou seja, 153 dias após a incubação, nos capulhos coletados ao final do ciclo de cultivo do algodoeiro em 2012. Segundo esses autores isso representou 0,25% dos bicudos da população IV e 0,0002% dos bicudos das cápsulas de todas as quatro populações amostradas (5.544 adultos), um número que não é desprezível, considerando o alto potencial biótico do inseto.…”

Dispersal of boll weevil toward and within the cotton plant and implications for insecticide exposure

“…on the presence of cotton plants and their phenology) and environmental conditions. [8][9][10][11][12] Thus, boll weevil behaviour might be affected by environmental conditions and food availability, as well as individual intrinsic factors, such as beetle age, reproductive and mating status. These factors affect the survival and reproduction of the boll weevil.…”