Produtos à base de Trichoderma spp. são amplamente utilizados no controle de doenças de solo. O objetivo do presente trabalho foi determinar o efeito de dois métodos de umedecimento do arroz (M1 e M2), duas posições distintas de acondicionamento dos sacos na sala de crescimento, e quatro diferentes áreas de fita microporosa como parte do processo de otimização da produção de Trichoderma asperellum. O delineamento adotado foi fatorial (2 x 2 x 4) com três repetições. Inicialmente foi ajustada a quantidade de água a ser empregada no método M2, sendo testados os volumes de 0, 80, 100, 120, 140, 160 e 180 ml e, posteriormente, estes foram avaliados por meio de duas escalas de notas, uma para o desenvolvimento de micélio e outra para a esporulação. Estimaram-se também as variáveis peso do arroz colonizado (PAC) e unidades formadoras de colônias (UFC) em dois experimentos, para ambos os métodos. Ao variar a quantidade de água no saco, concluiu-se que o fungo é dependente de uma maior porcentagem de umidade no substrato, com diferenças significativas (P<0.05). Ao analisar a Anova, constataram-se diferenças altamente significativas (P><0.01) para as interações duplas e triplas entre os fatores testados. O método M2 permitiu uma maior economia de tempo, proporcionando também valores superiores para PAC e UFC, combinados com a posição horizontal e com uma área de fita microporosa de 20 cm2 . Tal combinação promoveu o maior desenvolvimento do fungo T. asperellum nas condições testadas.