Medicamentos psicotrópicos são substâncias que afetam o sistema nervoso central, alterando funções como percepção e comportamento. O autoenvenenamento intencional, especialmente entre jovens adultos, é um problema de saúde pública global, sendo o uso inadequado de psicotrópicos associado ao aumento de suicídios no Brasil. O farmacêutico, como profissional acessível, pode orientar sobre o uso seguro desses medicamentos e encaminhar pacientes de risco para avaliação médica. O estudo objetiva identificar o impacto dos psicofármacos na autointoxicação intencional em uma análise de intervenções farmacêuticas preventivas. O método aplicado é uma revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Sendo utilizados os descritores: “Medicamentos psicofármacos’’, “Autointoxicação intencional’’, “Suicídio’’, “Suporte farmacêutico’’, em língua portuguesa e inglesa, no período de 2019 a 2024. Verificou-se que o consumo de psicofármacos tem sido uma busca às pressões contemporâneas por parte da população, no entanto, são grandes os riscos de dependência, prejuízo cognitivo e risco de doenças neurodegenerativas. Diante disto, emerge a importância da intervenção farmacêutica preventiva, destacando o farmacêutico como mediador para evitar o consumo descontrolado e promover o uso racional e seguro desses medicamentos. O estudo destaca a importância de identificar precocemente sinais de comportamento suicida ou abuso de medicamentos. As intervenções farmacêuticas podem reduzir casos de intoxicação intencional, com monitoramento ativo do uso de psicofármacos.